Nebulosas - Resumo Por Capítulo

Bruno Alves Pinto
14 de out.
3 min de leitura

Atualizado: 4 de nov.

Introdução

Publicado em 1872 no Rio de Janeiro pela Livraria B. L. Garnier, “Nebulosas” é o único livro de poemas publicado por Narcisa Amália em vida. Lançado quando a autora tinha vinte anos e vivia a cena literária fluminense, o volume recebeu atenção imediata — inclusive de Machado de Assis.

Narcisa Amália de Campos, nascida em São João da Barra (RJ), foi poeta, cronista, tradutora e jornalista — frequentemente citada entre as primeiras mulheres a se profissionalizarem na imprensa brasileira —, com atuação marcada por posições abolicionistas, republicanas e em defesa dos direitos das mulheres.

Em “Nebulosas”, sua lírica articula imagética natural (crepúsculos, luas, ondas, jardins) e alta musicalidade a uma sensibilidade cívica: convivem a meditação íntima e melancólica, a devoção e a celebração do belo com elegias patrióticas, tributos a figuras da cultura (como Castro Alves e Carlos Gomes) e atenção à dor social, notadamente a escravidão em poemas de feição dramática.

As epígrafes europeias e brasileiras ancoram uma rede intertextual cosmopolita que amplia o horizonte da obra; o efeito é uma poesia que alterna confidência e oratória, sonho e crítica, afirmando uma voz feminina informada pelos debates morais e políticos do século XIX.

O texto original deste título, em domínio público, também está disponível para leitura em paralelo aos resumos: há botões de navegação ao final dos textos para alternar entre eles.

Os resumos foram compostos com ferramenta de IA generativa, sempre revisados pelo autor.

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