- Bruno Alves Pinto

- 31 de out.
- 1 min de leitura

Terceira Parte
Amor de violeta
O poema parte da epígrafe de Luiz Guimarães Junior, que associa violetas a pensamentos serenos despertados pelo mistério e pela solidão, e a transforma em cena dramática: uma violeta tímida, que foge da “borboleta louca” de lábios lúbricos (a sedução carnal), vive discreta na sombra perfumada do campo. Passa uma jovem casta e, indiferente à modesta flor, colhe ao longe uma hortênsia vistosa para enfeitar a trança loira. A violeta, sentindo-se ignorada, lamenta sua cor “melancólica” e deseja, por um instante, possuir o brilho da rosa para poder experimentar, embriagada de amor, as pulsações do peito virginal junto ao qual sonha estar.
Quer ler mais?
Inscreva-se em resumoporcapitulo.com.br para continuar lendo esse post exclusivo.