- Bruno Alves Pinto

- 28 de out.
- 2 min de leitura

Segunda Parte
O Itatiaia
A epígrafe de Franklin Messena descreve uma visão do Itatiaia ao amanhecer: negras agulhas rochosas com vértices dourados, a geada cobrindo vales e cimos como prata e cristais. A voz poética, tomada de timidez diante da grandeza tropical e das cordilheiras, descreve vales fundos e precipícios que inspiram vertigem e mistério. Em torno, florestas antigas com palmeiras e caneleiras entrelaçadas por lianas (trepadeiras) criam um labirinto vivo; rios serpenteiam por leitos pedregosos, espumam em cachões prateados e deixam “queixumes” na passagem pelas rochas. A torrente do Aiuruoca despenca em cascata, desmaia na voragem e segue mansa até se perder nas encostas, enquanto três lagos alimentam vertentes que se ligam a rios maiores como o Paraná e o Mirantão.
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