- Bruno Alves Pinto

- 30 de out.
- 2 min de leitura

Segunda Parte
A Resende
O poema é uma declaração de retorno e reencontro. A voz lírica, figurada como romeira cansada, dirige-se a Resende como se fosse uma “estrela da alvorada” e uma “fada vaporosa”, personificando o lugar amado como presença acolhedora após longa errância. Antes desse reencontro, a poeta relembra a distância como um tempo de dissabores e saudade corrosiva, em que a juventude se esvaiu sem o “raio” dos fulgores de sua terra. A memória do exílio é marcada por solidão e desânimo: mesmo o rumor do mundo e as artes — o piano, a flauta, a pintura — não aquecem o “débil seio”. A peregrinação atravessa paisagens diversas, das florestas ao mar, com pausas idílicas sob palmeiras e às margens de lagos, mas nada basta para preencher o vazio.
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