- Bruno Alves Pinto

- 31 de out.
- 2 min de leitura

Terceira Parte
A Festa de S. João
O poema evoca, em três momentos, a memória afetiva de uma noite de São João na Fazenda Esperança, alternando exaltação da natureza, rito religioso e convivência social. No primeiro canto, a voz lírica celebra a “noite plena de celeste encanto” como fonte de consolo e inspiração. A paisagem se anima com imagens sinestésicas e mitológicas (Vênus, ondina), enquanto a fogueira de São João reúne moças, risos e música popular — tambor, castanhola, canto do escravo — num coro festivo que faz da noite um abrigo para o proscrito e uma suspensão do sofrimento. O refrão “Ó noite plena...” funciona como invocação e moldura musical do enlevo.
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