- Bruno Alves Pinto

- 22 de out.
- 1 min de leitura

Primeira Parte
Desengano
O poema declama um ciclo de desilusão que começa ao cair da tarde, quando o crepúsculo acentua a consciência de um amor perdido e faz vacilar a “lâmpada da vida”. A voz poética reconhece que a esperança e a inocência foram queimadas pelo brilho do amor e substituídas por visões de sepultura e tempestade; a fé, outrora bela, é dilacerada por uma “procela” (uma tempestade) devastadora. Em seguida, ergue-se uma resistência orgulhosa porém exausta: após sorver o “fel do sofrimento”, a poeta solta um último lamento — um “canto do cisne” — que a multidão ignora com frieza, consolidando o tema do isolamento diante do martírio íntimo.
Quer ler mais?
Inscreva-se em resumoporcapitulo.com.br para continuar lendo esse post exclusivo.