- Bruno Alves Pinto

- 22 de out.
- 1 min de leitura

Primeira Parte
Consolação
A poesia de Ezequiel Freire apresenta uma resposta consoladora à anterior “Agonia”, trocando o tom de desespero por imagens de resistência e esperança. O eu lírico recorre à natureza para provar que a vida persiste mesmo no ermo: açucenas vicejam nos valados frios e a rolinha ferida encontra bálsamo junto à lagoa. A interpelação direta à autora do livro — “Poetisa de Deus” — propõe a transformação da dor em prova transitória: mesmo quando o “fanal do viver” empalidece sob “negros véus”, a aurora do prazer volta a raiar e as flores do existir recuperam brilho e cor.
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