- Bruno Alves Pinto

- 16 de out.
- 2 min de leitura
Nebulosas Narcisa Amália
Texto Original Completo (em domínio público)
Segunda Parte
Manhã de Maio
À BRANDINA MAIA
A madrugada, Recatada no véu de espessa bruma, Aparece, respira-se alegria!
Teófilo Braga
Querida, a estrela-d’alva ao mar se inclina; Solta a calhandra o canto da matina Na coma ingente da giesta em flor! A natureza é uma ode imensa: Eleva-se de cada moita densa Um hino ao Criador!
Deixemos a cidade: além, a veiga Nos guarda a olência apaixonada e meiga Dos corimbos que agita a viração. Vês? Desponta uma rosa em cada galho, E das rosas tremula o doce orvalho No rubro coração!
Pelas espáduas ásperas do monte, — Gigante das lendas do horizonte, — Rola a espuma de luz e alaga o vale; Ao mole influxo de teu riso mago Desperta o euro e frisa, em doido afago, Das límpidas o cristal!
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