- Bruno Alves Pinto

- 15 de out.
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de out.
Nebulosas Narcisa Amália
Texto Original Completo (em domínio público)
Primeira Parte
Desengano
Antes de expirar o dia Vi morrer a minha esperança.
Zaraté
Quando resvala a tarde na alfombra do poente E o manto do crepúsculo se estende molemente; Na hora dos mistérios, dos gozos divinos, Despedaçam-me o peito martírios infernais; E sinto que, seguindo uma ilusão perdida, Me arqueja, treme e expira a lâmpada da vida!
Feriram-me os olhos tímidos o brilho da esperança; A luz do amor crestou-me o riso de criança; E quando procurei — sedenta — uma ventura, Aberta vi a fauce voraz da sepultura!... Dilacerou-me o seio, matou-me a crença bela, O tufão mirrador de hórrida procela!
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