Janeiro de 1894
Dia 7, domingo
Julia, que seria professora de Helena nos próximos anos, anuncia que vai se casar e por isso terá de abandonar seus planos. Helena também tinha intenções de tornar-se professora, mas após o insucesso de seu primeiro ano, cogita que encontrar um bom marido também poderia ser uma solução para sua vida.
Dia 10, quarta-feira
Helena, sua mãe e irmãos trabalhavam juntos no rancho quando a menina faz indagações religiosas e filosóficas: para que existia a vida? Não seria melhor se Deus não tivesse criado ninguém? Será que a vida era só trabalhar, comer e não pecar para não ir ao inferno? Renato supõe que tudo isso possa ser só “história de padre” e que não exista céu nem inferno, que com a morte tudo simplesmente se acabe. Dona Carolina fica espantada com os argumentos do filho e se dispõe a sacrifícios para que ele volte a conectar-se como cristianismo. Renato despreza a preocupação e diz que “pau que nasce torto não se conserta”.