Terceira Parte
3 - ...E Tornaram Logo Silenciosos...
Albernaz já havia tentado de tudo para recuperar a consciência de sua filha: médicos, curandeiros, feiticeiros, espíritas… Eram receitados remédios, homeopatias, incensos, mas nada ajudava Ismênia.
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Quaresma se dispôs a pedir ajuda do marido de sua afilhada. Ao visitá-la encontrou Coleoni, que estava adiando sua viagem à Itália devido à revolta, que tornava um risco o simples ato de pedir um passaporte. Dr. Armando não estava em casa: havia ganhado um cargo na República e passava o dia a defender o governo nos cafés da cidade. Olga, sabendo da situação de Ismênia, sentia pena das mulheres que se deixam levar pelos padrões sociais que exigem o casamento como justificativa de uma vida.
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Com quatro meses, a revolta continuava indefinida: a ilha do Governador e Majé haviam sido tomadas. O Major estava desencorajado, insatisfeito com a postura do Marechal perante suas propostas: planejava pedir um breve afastamento para visitar sua irmã no Sossego, mas recebeu ordens de marchar coma tropa – só não se sabia para onde.
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O tempo passou sem que o marido de Olga se dispusesse a visitar Ismênia. A doente definhava fisicamente e avisou sua mãe que iria morrer, tendo como último pedido que fosse enterrada vestida de noiva. E foi experimentando esta roupa que ela caiu em sua cama. O velório e enterro reuniram muitas pessoas e chamaram a atenção da vizinhança.
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