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Resumo Por Capítulo: Triste Fim de Policarpo Quaresma

Primeira Parte

3 - A Notícia do Genelício


Ismênia, enfim, teve o casamento marcado, uma vez que Cavalcanti se formou. A moça encontrava nesta cerimônia a razão última de sua vida: desde pequena sua mãe a preparava “para quando se casar…”; entre vizinhas e amigas, sempre era este o assunto das conversas. O oposto disso, ficar solteira, parecia uma condenação. Apesar disso, a garota não demonstrava muita animada com a oficialização de seu estado: após cinco anos de noivado, já sentia-se casada.


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Temendo ficar sozinha, havia sido facilmente conquistada por Cavalcanti, ainda com dezenove anos. Seu pai esperava que ela se relacionasse com um oficial, mas aceitou o futuro dentista como genro, inclusive ajudando-o nos custos dos estudos.


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Uma festa foi organizada pela família para comemorar o agendamento da cerimônia. Dona Maricota estava muito contente por ver realizado o destino que sonhava para Ismênia – para ela o casamento também era a razão maior na vida de uma mulher.


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Muitos convidados participaram do festejo: servidores públicos, oficiais e jovens. O músico Ricardo não foi chamado, pois o general Albernaz não considerava sua presença bem vista numa festa séria. Quaresma, apesar de convidado, não apareceu.


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Ismênia era cercada de moças que a congratulavam com alguma inveja e davam-lhe dicas para comprar os enxovais. Cavalcanti era bajulado, visto como um ser superior por ter se graduado como dentista. Os velhos se reuniam para compartilhar questões de aposentadoria, patentes, e jogar cartas.


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Genelício, namorado de Dona Quinota, uma das filhas do general, era um escriturário que tinha previsões de crescer no meio político, uma vez que sabia bajular ministros e mostrar sua habilidade com as palavras. Ele chegou trazendo a notícia de que Quaresma estava louco: além de andar com um professor de violão, enviou a um ministro uma carta em tupi-guarani. Os senhores ponderaram que a mania de Policarpo ler tantos livros deve tê-lo transtornado.


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