Dezembro de 1895
Dia 3, terça-feira
Helena decorou as matérias de Física perfeitamente e tirou três “ótimo” em seu exame escrito. No oral, entretanto, foi sorteado o único tema do qual ela não tinha conhecimento, mas isso não seria o suficiente para reprová-la.
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Dia 8, domingo
Após passar o dia inteiro brincando e dançando com seus primos na Chácara, Helena recebe uma repreensão de sua mãe, dizendo que ela tem exagerado na diversão. A garota contraria Dona Carolina, lamentando que ela encare a vida de uma forma tão sofrida.
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Dia 10, terça-feira
No exame de Geometria Helena decorou rapidamente os teoremas e os recitou para o professor na prova oral, recebendo um “plenamente”.
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Dia 12, quinta-feira
Tia Carlota, a única gorducha e gulosa da família, adorava contar às sobrinhas seus sonhos para o futuro: ter uma casa com galinhas e uma vaca para fartar-se de alimentos – isso ela dizia quando Teodora ainda estava viva. Com a avó morta, tia Carlota usou da herança para conquistar seus sonhos e Helena desconfia que a tia só esperasse este falecimento para realizar estes desejos.
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Dia 14, sábado
Helena sente pena dos garotos de Diamantina que após se formarem, mesmo em outras cidades, não têm com o que se ocuparem.
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Dia 16, segunda-feira
Neste dia seria o aniversário de vovó. A família, que já superou os desentendimentos do inventário, foi toda à missa. Fez falta, no entanto, a festança que sempre se armava nesta data. Helena reflete que sua avó fora uma pessoa muito feliz.
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Dia 17, terça-feira
Helena passou no segundo ano e sua família vai tirar férias no rancho da Boa Vista. Antes disso um baile foi arranjado para fazerem a despedida da família.
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No evento estavam presentes os bicheiros da cidade, que estava muito agitada com a novidade do jogo.
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Dia 19, quinta-feira
Enquanto tiram férias, casa da família de Helena é cuidada por Siá Ritinha, que em troca pode colher pepinos, abóbora e verduras da horta.
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Dona Carolina já mandou Renato matar um frango para cozinhar – nessas horas é bom ter alguém “malvado” na família.
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Dia 21, sábado
A família de Helena sai de Diamantina rumo a Boa Vista e pernoita no rancho em que passaram as últimas férias.
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Dia 24, terça-feira
Helena estava feliz, reunida com a família na Boa Vista, quando passou uma mulher pedindo esmolas. Lucas questiona por que ela não trabalha e Helena acaba oferecendo que a mulher ajude nos serviços da casa em troca de comida. A garota diz não ter pena de pobres, mas somente de quem não tem emprego.
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Dia 25, quarta-feira
No campo, Helena já acorda animada. Durante o dia ela aprecia a alegria de ir com a família à beira do rio, onde ela, as primas e suas mães lavam as roupas, os irmãos caçam e pescam e as empregadas cozinham o almoço. Depois de comerem, as jovens andam à beira do rio, já que a mãe as proíbe de entrar na água para evitar indigestão – coisa que para Helena não faz sentido.
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Dia 26, quinta-feira
Tia Agostinha é a preferida de Helena: ela é muito inteligente e casou-se com um homem ignorante, mas felizmente ficou viúva logo. Ela conta que na época ninguém escolhia o marido, que era sempre indicado pelo avô de Helena, e se decepcionou muito ao descobrir que seu pretendente não sabia falar nada direito.
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Dia 28, sábado
Renato é contratado para dar aulas aos filhos de Salomão, um negro que tem uma bela e organizada família. O rapaz se surpreende ao ver que a mulher de Salomão dá à luz uma nova criança e no mesmo dia está andando com o bebê no colo, dizendo ainda sentir-se mais leve – se fosse branca precisaria de um período de repouso.
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Dia 29, domingo
Helena sente saudades de sua primeira comunhão e lembra o episódio em que teve de confessar ao Padre Neves que o achava feio, pensando que isso era pecado.
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Dia 31, terça-feira
Helena se lembra de sua avó com a certeza de que sua alma os protege. Desde seu falecimento a vida de sua família melhorou: não só pela herança que pagou várias dívidas, mas também por seu pai ter conseguido emprego numa firma de mineração de estrangeiros.