2 - O emplasto
No "trapézio" que Brás Cubas trazia em seu cérebro, saltou uma ideia que começou a chamar-lhe a atenção, a fazer cambalhotas, a espernear… Era a criação de um medicamento extraordinário que serviria para aliviar a melancolia da humanidade, iria chamar-se “Emplasto Brás Cubas”.
Admitindo que além de ajudar as pessoas o medicamento lhe traria vantagens financeiras, o autor esclarece que seu maior objetivo era ter seu nome divulgado pela marca, fazer fama, ter o “amor da glória”.
Lembra-se de dois tios seus: um religioso que dizia que o “amor da glória” era uma grande perdição; outro militar que considerava o “amor da glória” a coisa mais humana no homem. Convida o leitor a escolher qual tem mais razão.