55 - Um soneto
O capítulo anterior motivou o autor a escrever mais sobre suas lembranças do seminário. Mas, antes, ele decide contar a história de “um soneto que nunca fez”, por possuir somente seus primeiro e último verso: o poema se iniciaria com “Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!” e encerraria com “Ganha-se a vida, perde-se a batalha!”
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Primeiro ele teve a ideia do verso de abertura, mas dali não conseguiu criar os versos seguintes. Após decidir que o poema teria o formato de soneto, percebeu que precisaria de um grande encerramento, então escolheu qual seria o último verso : “Perde-se a vida, ganha-se a batalha!” – que depois seria ligeiramente alterado, em busca de um novo sentido, em forma de ironia.
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Após muito divagar sobre a criação do tal soneto e suas possíveis interpretações, o autor conclui que nunca conseguiu criar os 12 versos centrais e deixa essa missão para qualquer um que se interessar: segundo seus conceitos metafísicos, os sonetos, assim como quaisquer obras de arte, “existem feitos”… Basta que alguém descubra quais são os tais versos faltantes!
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