4 - Um dever amaríssimo!
O autor descreve José Dias como um alguém muito preocupado com a aparência, tanto nas palavras, com o uso constante do superlativo (amaríssimo!), como nas vestimentas, que chegavam a ser antiquadas para a época. Estava então com cinquenta e cinco anos, um pouco calvo, muito magro.
José Dias saiu da sala para buscar o gamão (um jogo) que o Tio Cosme havia pedido. Bentinho espremeu-se junto a parede, para não ser descoberto, e notou nos movimentos de José Dias uma lentidão que não era sinal de preguiça, mas sim uma vagareza calculada, premeditada: cumprir seu “dever amaríssimo”!