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Resumo Por Capítulo: A Hora da Estrela

Parte 3


Num fim de tarde chuvoso do mês de Maio, a nordestina “fareja” um ser semelhante a ela e logo se apaixona. Revela seu nome, Macabéa, justificando sua feiura por uma promessa feita por sua mãe a Nossa Senhora da Boa Morte, caso ela sobrevivesse. O outro, que a convida para passear, se apresenta como Olímpico de Jesus Moreira Chaves – sendo os dois últimos sobrenomes inventados, para esconder a falta do nome paterno.


Os passeios dos namorados eram tão vazios quanto eles: olhavam quaisquer vitrines, tentavam articular diálogos, mas não se compreendiam. O rapaz, percebendo a crueza da moça, fazia comentários pejorativos sobre todos os seus defeitos e ela pedia desculpas por ser assim.


Apesar da falta de um afeto verdadeiro, era a primeira vez que Macabéa sentia-se objeto do interesse de alguém. Olímpico tornou-se seu mundo, a expectativa de que ele a pedisse em casamento era tudo o que possuía.


Diferente de Macabéa, Olímpico ambicionava algum futuro: queria ter dinheiro, ser conhecido, quem sabe político. Já havia matado, roubado, e isso lhe dava alguma identidade, fazia sentir-se forte. Indignado com a falta de perspectiva da moça e com suas ideias fracas, ele debochava de suas perguntas tolas.


Glória, colega de trabalho de Macabéa, era uma carioca loira (pintada), bem alimentada, com desenvoltura e família. Ao conhecê-la, Olímpico percebeu que se tratava de “material de primeira qualidade” e não demorou a desmanchar o namoro com Macabéa para ficar com sua amiga, revelando que a nordestina era “um cabelo na sopa” e pedindo desculpas se isso a ofendesse – ele apenas estava sendo sincero.



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