
13 - Fuga
A fazenda secou, os animais morriam. Fabiano matou e salgou um bezerro. Prepararam a nova viagem. Fabiano esperou até um último momento, quando a seca se tornada definitiva, e partiu com a família. Dona Vitória lembrou-se de Baleia, que não os acompanharia dessa vez, e chorou.
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No caminho, enquanto Dona Vitória puxa uma conversa, como sempre monossilábica, com seu marido, as crianças iam à frente. Fabiano achava bom aquilo, a conversa distraía e fazia o caminho parecer menor, e era bom aproveitar o entusiasmo inicial dos garotos.
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O peso das bagagens fez Fabiano pensar que a égua seria de grande ajuda, mas ele a deixou, pois pertencia a seu patrão. Mais uma vez é clara a inocente ignorância de Fabiano: ele já deixava a fazenda sem avisar ao patrão, deixando uma dívida imaginária impagável, qual seria o problema de levar a égua consigo, se mais cedo ou mais tarde ela morreria na seca? O patrão é que não se importaria com ela.
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Dona Vitória compartilhava seus planos com seu marido: queria viver num lugar fixo, numa cidade, botar os meninos para estudar, para terem um destino melhor que o deles. Isso incomodava Fabiano, que não se imaginava fazendo nada senão cuidando de bois, e o mesmo futuro pensava para seus filhos.
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Ao final, Fabiano aceitou a proposta de sua mulher. Seguiriam rumo ao sul, para viverem numa terra civilizada, de gente forte, como eles.
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