Capítulo 24
O autor faz ponderações sobre o homem enquanto criação divina, em meio ao paraíso, perfeito, o “Adão natural”, em contraponto ao homem aprisionado e moldado pela sociedade, cheio de defeitos, “Adão social”.
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Esclarece, então, que Carlos seria como um Adão social que sente saudades de ser Adão natural, alguém que deseja se libertar de amarras sociais e viver de acordo com seus instintos naturais. Revela, ainda, que em seus instintos Carlos agia perfeitamente, mas quando se punha a pensar tornava-se fraco, vulgar.
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Ainda cheio de dúvidas Carlos foi ao encontro de Joaninha, que percebeu nele alguma tristeza. Ao comentar que sonhava com ele na forma que estava, um homem forte, diferente do garoto magro que havia partido, Carlos contrapõe seu sonho, em que Joaninha não tinha deixado de ser uma criança, com 15 anos a menos que ele.
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Ao comentar sobre Frei Dinis, que visitaria a casa no dia seguinte, uma sexta-feira, Joaninha conta que não gosta dele. Carlos preocupa-se que ela saiba o segredo da família, mas acalma-se quando ela explica que a aversão acontece apenas por perceber que o frade entristece sua avó fazendo julgamentos sobre Carlos. Ainda sobre Dinis, comenta acreditar num amor que ele, no fundo, tem sobre Carlos.
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Quando Joaninha chama Carlos para visitar a avó ele hesita, argumentando que não poderia entrar em território inimigo. Joaninha fala que já acertou tudo com o comandante e Carlos reage com ciúmes, querendo saber se era um comandante jovem. Joaninha estranha e expressão de Carlos, zangado, com testa franzida, e diz que lembra a de Frei Dinis.
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Ambos se abraçam e tem os olhos úmidos.