Capítulo 30
A versão popular, simples, tem um contraponto complexo, registrado pelas escrituras dos frades.
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Santa Iria – ou Santa Irene – era uma nobre donzela, freira, de Nabância. Um jovem, também nobre, Britaldo, enamorou-se por ela, que resistiu firmemente a seus apelos. Britaldo acabou adoecendo e Santa Iria foi consolá-lo, “curando-o” de sua paixão.
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No entanto a paixão apenas mudou de homem: agora seu mestre, monge Remígio, tinha interesses pela donzela, que também o recusou. Como vingança Remígio a fez tomar uma poção que fez com que ela parecesse uma mulher grávida.
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Iria sofreu muitas injúrias por seu suposto estado e a história foi parar nos ouvidos de Britaldo que, furioso, mandou que a matassem. Ela foi jogada no rio Nabão.
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Na região que hoje é Santarém, às margens do Tejo, o corpo de Santa Iria apareceu. Nesse meio tempo o abade do convento, Célio, teve uma revelação sobre o que se armou contra Iria. Todos os monges e o povo de Nabância fizeram procissão ao encontro do corpo da moça, que estava em um sepulcro milagrosamente construído debaixo das águas do Tejo – que se abriu apenas neste momento. O corpo da santa estava intacto e não conseguiram tirá-lo de lá: era um milagre.
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A rainha Santa Isabel foi ao local, pedindo que o rio novamente “se abrisse” – tal como o mar Vermelho – e assim aconteceu. Ordenou a construção de um monumento no local, sobre o túmulo, que até hoje está lá, ora no meio das águas do Tejo, ora completamente exposto (quando o nível do rio baixa).
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O autor questiona, se a versão oficial seria fruto da imaginação dos monges ao longo dos tempos, ou se a versão popular é que teria se esquecido de importantes detalhes da história.
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