Capítulo 3
O autor dialoga com o leitor, afirmando que irá decepcioná-lo por não realizar a descrição da estalagem dentro dos costumes literários da época, que exigiriam um estilo mais romantizado em texto.
Retoma a questão do materialismo predominante no mundo real, observando a desigualdade social e perguntando-se sobre “o número de indivíduos que se deve condenar à miséria para poder gerar um rico”.
Contrapõe, em seguida, a literatura romântica, espiritualista, citada no início, à realidade materialista do mundo, e observa que a literatura da época estava sendo hipócrita.
Decide então que fará a descrição da estalagem simplesmente como a viu: cercada de pessoas repugnantes e com maus serviços – cita a uma limonada feita com limões estragados e água suja que, no entanto, ainda não havia feito mal a ele.
Indica que irá em seguida ao pinhal de Azambuja.