Parte 2
Capítulo 4 - O desconhecido
Desde jovem diziam a Berta que ela deveria manter distância daquela casa em ruínas. Mas isto só fez a curiosidade da menina aumentar. Quando tinha ainda 15 anos já se dirigiu para o lugar e percebeu que Zana não passava de uma louca, inofensiva.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
A menina sempre teve liberdade para sair de casa e passar horas fora, ela sempre era a verdadeira senhora da casa, por isso visitava Zana tranquilamente. Apesar de Berta ser uma enjeitada (adotada), nhá Tudinha, mãe de Miguel, lhe queria muito bem – dando-lhe mais atenção do que a seu próprio filho.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Zana fazia sua mímica habitual, mas em um ponto parou: cruzou com o olhar de um homem na janela, era Barroso. A negra estremeceu, saiu correndo, topando com paredes da casa. Berta também viu o homem com um olhar que lhe deu repugnância. Barroso, como quem procurasse por algo, após encarar a menina, saiu.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
À procura de Zana, Berta ouviu gritos da preta vindos do terreiro. Lá encontrou a mulher sendo atacada por Brás, o idiota. Ao chamado da menina, Brás saiu de cima de sua vítima e escondeu-se noutro canto da casa. A garota confortou Zana e deitou-a numa esteira, prometendo voltar mais tarde para tratar das feridas deixadas pelo garoto.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Voltando-se a Brás, que esperava uma severa repreensão, Berta foi simples e direta: “Não!”, disse ela. O rapaz estrebuchou-se, numa convulsão, com rosto deformado e boca espumando. Ao recuperar-se, Berta cuidava dele, como a uma criança, pois sabia que era alguém doente.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE