
Parte 1
Capítulo 15 - O relicário
Jão Fera tinha uma expressão violenta. Berta assustou-se com essa visão, mas manteve-se sob controle. Aos poucos Jão Fera, influenciado pela menina, acalmava sua face.
Segue um diálogo entre a menina e o assassino: ela questiona se ele estava ali para matar uma pessoa, ele assume que sim. Incrédula, ela pergunta se ele não se envergonha deste ofício, e ele se justifica dizendo que não é um covarde que arma emboscadas, mas ataca de frente, dando chance ao adversário reagir, se for capaz disso. Berta chama-o de monstro, ele se sensibiliza. Ao comentar que ele estava prestes a atacar um homem que já havia o ajudado no passado, Jão Fera assume que não queria atacá-lo, principalmente por Berta, mas tinha feito um ajuste, recebeu um dinheiro sem saber a quem iria assassinar. Quando descobriu que o alvo seria Luís Galvão já havia gasto o dinheiro, era tarde. Berta não entende por que ele não poderia assaltar Luís e usar o dinheiro para ressarcir quem o contratou, mas Jão diz que é “homem de honra”.