
Parte 2 - Quitação: Capítulo 3
As idas de Aurélia à janela, para atender ao desejo de sua mãe, logo tornaram-se notícia entre as rodas de rapazes, que começaram a passear por sua rua para conquistá-la. A garota, no entanto, mantinha-se como uma estátua, sem ceder a qualquer galanteio.
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Sr. Lemos, tio de Aurélia, soube de sua situação e começou a visitá-la. Imaginando que uma reconciliação entre o tio e sua mãe garantiria um arrimo para a família, Aurélia o recebia diariamente para alguma conversa – os que não sabiam de seu parentesco estranhavam seu gosto por um senhor tão velho, enquanto tantos jovens a procuravam.
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O tio Lemos, certo dia, entregou-lhe uma carta: a jovem imaginava que era a concretização de seu desejo, da reconciliação familiar; no entanto, havia naquele papel a sugestão de que ela se tornasse uma prostituta, tendo no tio um empresário. Tal proposta fez com que Aurélia se entregasse em orações de purificação. Daquele dia em diante, fechava a janela sempre que via Lemos se aproximando.
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A atitude do tio inspirou outros rapazes que também entregavam-lhe cartas e flores. Alguns até insistiam em chamá-la mesmo depois de a janela ser fechada. Para resolver a questão Aurélia convidou um dos rapazes a entrar em sua casa, chamando sua mãe para conversar com ele: assim sinalizava que não teria qualquer relação senão por meio do casamento.
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Usando dessa estratégia, após certo tempo, Aurélia permanecia à janela para satisfazer sua mãe, mas não sofria tanto com as investidas dos pretendentes.
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