PARTE QUATRO: A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
Capítulo 20
O FIM DO HOMO SAPIENS
O capítulo explora as possibilidades futuras da humanidade, considerando que a biotecnologia e a inteligência artificial podem levar à substituição do Homo sapiens por seres completamente diferentes. O autor argumenta que, após 4 bilhões de anos de seleção natural, estamos entrando em uma nova era de design inteligente, onde a vida será moldada pela engenharia humana, e não pelas forças da evolução. Essa transformação pode ocorrer de três maneiras: através da engenharia biológica, da engenharia ciborgue (seres que combinam partes orgânicas e inorgânicas) ou da criação de vida inorgânica.
RATOS E HOMENS
A engenharia biológica, que envolve a manipulação direta de organismos em nível biológico, já é uma realidade. Exemplos incluem a castração de animais e a criação de organismos geneticamente modificados, como a coelha Alba, que brilha no escuro graças a um gene de água-viva inserido em seu DNA. O autor destaca que a engenharia genética tem o potencial de transformar não apenas as capacidades físicas dos organismos, mas também suas habilidades cognitivas e sociais. No entanto, essa tecnologia levanta questões éticas e políticas complexas, como a possibilidade de criar super-humanos e a exploração de animais em laboratórios.