
Sarapalha
Na beira do rio Pará há um vilarejo abandonado por conta da malária: é o Arraial de Sarapalha. Os primeiros a deixar o lugar foram para o cemitério, os seguintes fugiram da doença. As plantas tomam conta das ruas e das construções.
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Somente uma fazenda mantém uma discreta plantação de milho ao seu redor. É manhã, dois homens conversam e uma negra prepara o fogo. Primo Ribeiro e Primo Argemiro são atingidos pelos males da doença e compartilham seus últimos momentos juntos.
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Primo Ribeiro sofre, além da doença, por ter perdido sua mulher, Luísa, que fugiu com outro homem. Primo Argemiro ouve as lamentações do familiar com um peso na consciência: ele também era apaixonado por Luísa e tinha ido morar ali para ficar perto dela, porém nunca cedeu à tentação.
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Primo Ribeiro não cansava de elogiar Primo Argemiro por sua fidelidade até o momento da morte. Argemiro não aguentou e contou sobre seu amor platônico. Ribeiro não aceitou esta traição, ainda que só tivesse ocorrido em sua mente, e mandou Argemiro embora. Ele seguiu pela estrada e se deitou à relva, onde sofria os últimos tremores da doença.
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