Romance XXXVI ou Das sentinelas
O poema começa descrevendo a vigilância constante a que os inconfidentes estavam submetidos. Dois homens, disfarçados de granadeiros com bigodes rapados, simbolizam a onipresença da opressão. Eles estão sempre presentes, observando de dia e de noite, em todos os lugares. Essa imagem reforça o clima de tensão e paranoia vivido pelos conspiradores, que não podiam confiar em ninguém e sabiam que estavam sendo constantemente vigiados.
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O tom do poema muda para uma reflexão sobre a situação de Tiradentes. O alferes é descrito como alguém inocente, sonhador e idealista, que almeja um mundo melhor e ama seu povo. Porém, seus sonhos são inúteis, pois as sentinelas, símbolo da repressão, proliferam como ervas daninhas, ao redor de qualquer esperança de liberdade. A multiplicação das sentinelas reflete a crescente opressão e o cerco cada vez mais apertado ao redor dos inconfidentes.
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