Romance LXXIV ou Da Rainha prisioneira
O poema começa retratando Maria I com uma visão idealizada e melancólica, destacando sua nobreza, piedade e delicadeza. Meireles evoca a figura de Maria como uma princesa cuja vida foi marcada por sua religiosidade e sensibilidade, características que contrastam com o ambiente político turbulento em que viveu. A rainha é apresentada como uma figura de esperança e perdão, alguém que, apesar de sua posição de poder, manteve-se isenta das ostentações típicas da realeza.
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No desenrolar dos versos, a autora descreve a trajetória de Maria I, incluindo os desafios e tragédias que enfrentou, como as intrigas políticas, as execuções e as torturas. A figura da rainha é mostrada como uma mulher que, apesar de seu poder e bondade, foi envolvida em um contexto de sofrimento e violência. Meireles ressalta a dualidade da rainha: uma soberana piedosa que também teve que tomar decisões severas, como a abertura de masmorras e a execução de sentenças.
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