Romance LXIV ou De uma pedra crisólita
Meireles descreve a figura de Tiradentes, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que foi um dos líderes da Inconfidência Mineira e se tornou um mártir da causa. A crisólita que Tiradentes carrega na mão representa a luta frustrada pela liberdade e a pureza dos ideais dos inconfidentes. A pedra, que "não pôde ser lapidada", sugere que os sonhos e as esperanças do movimento não foram concretizados, sendo interrompidos pela repressão colonial.
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O ambiente descrito no poema é sombrio e cheio de segredos, com referências à noite, à escuridão, e ao medo. Esses elementos criam uma atmosfera de tensão e conspiração, refletindo o clima de vigilância e opressão que os inconfidentes enfrentaram. A figura de Tiradentes caminhando sozinho na noite com a crisólita na mão reforça a ideia de solidão e desespero frente ao destino trágico que se avizinhava.
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