top of page
  • Foto do escritor: Bruno Alves Pinto
    Bruno Alves Pinto
  • 30 de jul. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 30 de mai.


Resumo Por Capítulo: Romanceiro da Inconfidência

Romance III ou Do caçador feliz


No poema "Do caçador feliz", Meireles utiliza a figura do caçador na mata como uma metáfora rica e multifacetada. O caçador, que se move felizmente pela floresta, encontra riquezas naturais em seu caminho – seixos de ouro e cascalho de diamantes – e carrega consigo uma espingarda carregada com pepitas de ouro puro. Essa imagem simboliza a abundância dos recursos naturais de Minas Gerais, que foram intensamente explorados durante o período colonial. A felicidade do caçador pode ser entendida como uma representação do fascínio e da ganância despertados pela promessa de riqueza fácil, um tema recorrente na história da exploração do ouro no Brasil.


A repetição da figura do caçador e as perguntas que se dirigem a ele – "são bichos que vais caçando, ou caças o que não dizes?" – sugerem uma ambiguidade nas suas intenções. Esta ambiguidade pode ser vista como uma crítica velada àqueles que se deixaram corromper pela busca incessante de riqueza, muitas vezes à custa de princípios éticos e morais. O caçador, que poderia ser um símbolo da liberdade e da aventura, também se torna uma figura que encarna a exploração e a avareza.



 
 
 

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

Os comentários são de responsabilidade dos usuários. O site se reserva o direito de moderação.

bottom of page