Fala aos pusilânimes
A poeta dirige-se aos "pusilânimes" – os covardes e traidores que, segundo ela, comprometeram os ideais de liberdade da Inconfidência. A voz poética condena esses indivíduos pela sua falta de coragem e integridade. Através de uma série de hipóteses que começam com "Se vós não fôsseis os pusilânimes", a autora sugere que, se esses homens tivessem agido com bravura, poderiam ter realizado grandes feitos, mantendo vivos os sonhos e as esperanças que alimentaram os inconfidentes. O poema lamenta as traições e a pequenez desses homens, que optaram por salvar suas próprias vidas ao custo da liberdade coletiva e do ideal de independência.