Cenário
O poema evoca a decadência e a melancolia de um jardim que outrora pertenceu a Gonzaga, um dos inconfidentes, com imagens que sugerem abandono e desolação: a pedra triste, a flor débil e uma luz de cor amarga. Essas descrições refletem a sensação de perda e a transformação de um local antes vibrante em um espaço sombrio e esquecido. A natureza que agora cresce no jardim é selvagem e espinhosa, simbolizando a falta de cuidado e a dureza do destino que os inconfidentes enfrentaram.
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O candeeiro sem lume e a fonte sem água são metáforas da ausência de vida e esperança. As aranhas fulvinegras que flutuam no ambiente evocam a ideia de um tempo que parou, um universo aéreo que contrasta com a realidade terrestre e dolorosa. O silêncio que permeia o lugar, descrito como flácido, reforça a sensação de um passado grandioso que se dissolveu em tristeza e esquecimento.
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