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- Iracema - Capítulo 19
Capítulo 19 Poti presenteia Martim com seu cão, batizado Japi, que participara ativamente da batalha e deveria protegê-lo quando seu amigo não estivesse por perto. O guerreiro branco, no caminho para a aldeia dos pitiguaras, é apresentado por Poti a um grande jatobá, árvore que era símbolo da história da tribo e que presenciara seu próprio nascimento. Iracema, que estava afastada desde o fim da batalha, reaparece e é recebida com carinho por Martim, que passa a caminhar ao seu lado.
- Iracema - Capítulo 18
Capítulo 18 Os tabajaras, liderados por Irapuã, alcançam o trio que tentava escapar, mas são surpreendidos pelas flechas dos pitiguaras, que guiados pelo cão de Poti entram em cena no momento decisivo. A luta se trava de forma direta: Jacaúna, guerreiro líder dos pitiguaras, combate Irapuã; Poti enfrenta o velho Andira; Caubi avança sobre Martim, querendo vingança pela traição da irmã. Iracema, temendo pela vida de seu amante, defende Martim contra o próprio irmão, intencionando matá-lo, se necessário. Jacaúna acaba entregando Irapuã a Martim, por considerar que deva ser sua a honra de derrotá-lo. Após entregar Caubi ao combate com Poti, o guerreiro branco quase é derrotado pelo líder dos tabajaras, mas Iracema aparece em sua defesa e derruba Irapuã. Os pitiguaras cantam vitória enquanto os tabajaras sobreviventes entram em debandada. Iracema chora pelo sangue derramado de seus irmãos, Martim afasta-se, compreendendo sua vergonha.
- Iracema - Capítulo 17
Capítulo 17 Iracema recusou separar-se de Martim: revelou que já não era mais a virgem de Tupã, já que havia traído o segredo da jurema na noite em que haviam passado juntos. Poti apressava os amantes, sabendo que os tabajaras logo viriam à sua caça. Ele compara o amor ao cauim, a bebida que dá coragem aos guerreiros em doses pequenas, mas que os amolece se tomada em excesso. Ao anoitecer os três fazem uma parada, durante a qual a indígena mais uma vez se entrega a seu amado, agora consciente. Pela manhã Poti avisa que os tabajaras estão bem próximos e que é preciso fugir imediatamente.
- Iracema - Capítulo 16
Capítulo 16 A lua volta a brilhar no céu, o que indica o momento de o ritual da jurema reunir todos os guerreiros no bosque sagrado. Levados ao mundo dos sonhos, cada um com seus desejos mais profundos sendo satisfeitos, os tabajaras são cuidados pelo Pajé e Iracema aproveita para colocar em ação o plano de fuga de Martim. Levado à presença de Poti, a quem saúda com muito afeto, o guerreiro caminha para longe da terra de sua amada. A índia segue os companheiros até o amanhecer, quando Martim, alertado pelo amigo, avisa a ela que é necessário que se separem.
- Iracema - Capítulo 15
Capítulo 15 Passado mais um dia Martim está deitado na rede, na cabana de Araquém. Seus pensamentos balançam, assim como a rede, entre a lembrança de sua loira, casta e distante noiva e a presença da morena, virgem e sedutora Iracema. Os dois atraem-se e quase se beijam, enquanto o Pajé solta gemidos como se percebesse o que acontecia. Procurando controlar-se e rogando ajuda a Cristo, seu deus, o guerreiro branco pede à índia que lhe sirva pela última vez o vinho de Tupã, para que os sonhos da jurema embalem sua noite. Inebriado pela bebida, Martim experimentava oniricamente o amor que no mundo real lhe era proibido. Iracema, porém, ao ouvir o estrangeiro chamar seu nome, não evita entregar-se em seus braços. Ao acordar, confundindo sonho e realidade, ele afasta a índia, que vai banhar-se no rio: Tupã perdera a virgem dos tabajaras.
- Iracema - Capítulo 14
Capítulo 14 Irapuã e seus guerreiros tentam invadir a cabana de Araquém, mas Caubi os repele e o trovão de Tupã ressoa mais uma vez. Na gruta, Iracema e Martim ouvem a voz de Poti, que revela um plano para salvar o estrangeiro: ele deveria seguir em direção à praia enquanto o pitiguara atrairia os inimigos na direção oposta. Considerando a ação muito arriscada, Iracema sugere que eles aguardem o surgimento da “lua das flores”, que ocorreria dali dois dias, quando os guerreiros tabajaras seriam inebriados pelo Pajé no bosque sagrado.
- Iracema - Capítulo 13
Capítulo 13 A virgem sai em busca do guerreiro pitiguara, que se revela para ela ao sair de um lago, assim que a índia fala em nome de Martim. Poti pede que Iracema traga o amigo branco até ele, mas a índia relata a ira de Irapuã, quando o guerreiro percebe a presença de outros ao seu redor e volta a se esconder no lago. Iracema retorna à cabana e conta a Martim sobre seu encontro com Poti. O estrangeiro tenta sair ao encontro do amigo, mas a virgem alerta que isso colocaria ambos em risco. Caubi adentra a taba com o aviso de que os guerreiros de Irapuã mais uma vez viriam à caça de Martim. Iracema imediatamente coloca em prática o plano do Pajé e esconde-se com seu amado na gruta, enquanto seu irmão fica de guarda.
- Iracema - Capítulo 12
Capítulo 12 À noite, tendo o Pajé retornado à cabana, Martim escutou o canto de uma gaivota, que reconheceu como o grito de Poti. O estrangeiro avisou Iracema que iria à procura de seu irmão, mas a jovem o impediu, uma vez que os companheiros de Irapuã poderiam atacá-lo, e se dispôs a encontrar o guerreiro, inimigo de sua tribo, para trazer suas notícias. Antes que partisse, Iracema foi orientada pelo Pajé para que, caso Irapuã atentasse mais uma vez contra Martim, ela o escondesse na gruta que ficava sob sua cabana.
- Iracema - Capítulo 11
Capítulo 11 Chegando à taba os guerreiros não viram o inimigo, então saíram pelas matas em sua procura. Irapuã desconfiou que a trombeta poderia ser uma distração armada por Iracema para salvar o estrangeiro e resolveu voltar à cabana de Araquém. Lá, de fato encontrou o homem branco protegido pela índia e pelo Pajé. Irapuã tentou convencer o Pajé de que era necessário vingar-se do estrangeiro, por ele ter roubado a virgem sagrada, mas Araquém afirmou que nesse caso a própria índia deveria ser morta, nunca o seu hóspede. O velho Andira, percebendo a confusão, também se apresentou para combater Irapuã. Diante da insistência de Irapuã em passar por cima das ordens do Pajé, Araquém invocou o trovão de Tupã – usando o artifício de uma gruta que havia sob a cabana e que emitia um forte rugido quando tinha sua abertura desvendada pelo líder espiritual. O chefe dos guerreiros recuou diante do poder do Pajé, mas jurou que invocaria o deus da guerra contra eles. Martim, deixado sozinho na taba com Iracema, ficou espantado com o poder dos deuses daquele povo. A índia continuava a lamentar a proibição da realização de seu amor.
- Iracema - Capítulo 10
Capítulo 10 Na cabana do Pajé Iracema lamentava a partida de seu amado, sem sequer dar atenção à sua ave companheira, a ará. Araquém acorda com um grito, que imagina ser de um pássaro, mas sua filha alerta que se trata do grito de guerra de Caubi e sai correndo em direção à floresta. A índia encontra Martim acuado, defendido por Caubi contra cem guerreiros tabajaras, liderados por Irapuã. A jovem chama o guerreiro branco à cabana de Araquém, onde estaria salvo, mas Martim ainda levanta sua espada em desafio a Irapuã. O combate se precipitava quando todos estremeceram com o som da trombeta de guerra, que acusava um ataque dos pitiguaras. Imediatamente os tabajaras voltaram à grande taba deixando Iracema a sós com o estrangeiro.
- Iracema - Capítulo 9
Capítulo 9 Martim entra na cabana do Pajé para avisar sobre sua partida. Araquém consagra o guerreiro branco, pedindo a Iracema que prepare mantimentos para sua viagem e a Caubi que seja seu guia. A jovem índia presenteia o hóspede com uma rede, desejando que ao deitar-se nela conserve sua lembrança. Caubi abria caminho na selva para Martim, que ainda era seguido por Iracema. Ao se despedirem, os dois amantes finalmente trocaram um breve beijo, o que chegou a deixar a selvagem desequilibrada.
- Iracema - Capítulo 8
Capítulo 8 Ao amanhecer Martim encontrou Iracema emudecida. A mulher alertou que o estrangeiro deveria partir no mesmo dia, acompanhado por seu irmão, Caubi, que logo chegaria. Martim se ofereceu para permanecer com Iracema e colher o “mel de seus lábios”, mas a moça insistiu que ele precisava ir embora: aquele que desvirginasse a guardiã do segredo da jurema seria punido com a morte. Os dois amantes ouvem ao longe o grito da chegada de Caubi e dirigem-se à tribo.