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  • Harry Potter e a Pedra Filosofal - CAPÍTULO DOIS - O vidro que sumiu

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) CAPÍTULO DOIS - O vidro que sumiu Após quase dez anos a casa dos Dursley continuava como sempre, exceto pelos novos retratos de Duda sobre a lareira - sem nada que indicasse a existência de outra criança morando ali. Harry Potter, porém, continuava habitando o local, num precário armário debaixo da escada. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Pequeno e magro para sua idade, Harry parece ainda menor ao usar roupas largas, doadas por Duda. A cicatriz que carrega em sua testa é a única coisa que gosta em seu corpo. Seus cabelos, volumosos, crescem rapidamente após cortados, gerando repreensões frequentes de seu tio. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Era a manhã de aniversário de Duda, que recebia dezenas de presentes, mas ainda assim ficava insatisfeito. Para piorar seu dia, descobriu que Harry Potter teria que acompanhá-lo no passeio ao zoológico - em situações como essa o órfão geralmente era deixado com a Sra. Figg, mas ela havia quebrado uma perna. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O fato é que muitas coisas estranhas aconteciam na presença de Harry. Uma vez sua tia Petúnia queria vesti-lo com um macacão velho de Duda, mas a roupa se encolhia conforme ela a forçava em sua cabeça. Outra vez, na escola, ao fugir da turma do Duda, Harry Potter foi parar misteriosamente na chaminé do prédio. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE No caminho para o zoológico, ao cruzar com motocicletas na rua, Harry comenta um sonho frequente, em que ele parecia voar numa delas, gerando apenas mais repreensões de seu tio. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Após uma manhã sem grandes contratempos, os Dursley foram visitar o alojamento dos répteis. O tio Válter batia nos vidros para fazer as serpentes se mexerem, mas de nada adiantava. Quando ficou sozinho e de frente para uma jiboia brasileira, Harry Potter teve a impressão de conseguir se comunicar com o animal, que reclamava da vida em cativeiro. Duda e seu amigo perceberam o que estava acontecendo e correram para o vidro, que subitamente desapareceu. A cobra saiu rastejando no meio de uma confusão e Harry ainda pôde ouvi-la agradecer por sua liberdade. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O amigo de Duda contou para todos que Harry estava conversando com a cobra que havia fugido, o que lhe rendeu um castigo no armário, sem comida. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Harry mais uma vez se via envolto em situações estranhas: ele já desconfiava do acidente de carro que teria matado seus pais, já que sua memória guardava apenas uma confusa visão de luzes verdes quando sentia sua queimadura na testa. Quando mais novo ele costumava sonhar com parentes desconhecidos que apareciam para buscá-lo, mas isso nunca acontecia. Às vezes Harry cruzava com pessoas estranhas nas ruas, vestidas de maneira peculiar, que pareciam olhar diretamente para ele, quase cumprimentando-o. Na escola, porém, ele continuava sendo ninguém além do saco de pancadas dos amigos de Duda.

  • Brasil, País do Futuro - Prefácio do Autor

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) Prefácio do Autor O autor considera importante explicar o que o levou a escrever essa obra. Em 1936, prestes a visitar Buenos Aires, onde haveria um congresso literário, Stefan Zweig recebeu seu primeiro convite para vir ao Brasil – que ele considerava apenas mais uma desorganizada república sul-americana, bem servida tanto em problemas como em oportunidades: uma região para “colonos desesperados”, distante de qualquer curiosidade intelectual. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Essa visão mostrou-se equivocada, a ponto de fazê-lo considerar que o Brasil estava destinado a ser um dos mais importantes atores no futuro da humanidade. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Lamentando o desconhecimento de muitos sobre as dimensões continentais desse país, ou mesmo sobre sua língua, a portuguesa, muitas vezes confundida com a espanhola, Stefan relata que surpreendeu-se, chegando ao porto do Rio de Janeiro, tanto pela paisagem natural quanto pela urbana, cuja arquitetura grandiosa unia o novo a uma “cultura espiritual antiga”, “preservada pela distância”. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Tendo viajado 14 horas país adentro, até São Paulo e Campinas, o escritor judeu-austríaco percebeu ter conhecido somente a “pele” do Brasil, cujo tamanho fazia dele não apenas uma nação, mas sim uma “parte do mundo”, com um potencial incalculável de desenvolvimento. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Para Stefan Zweig essa primeira visita rápida ao país já dava sinais de que havia ali uma semente do que o mundo haveria de se tornar. Após adiar repetidamente seu retorno ao Brasil, por conta das diversas guerras que tomavam a Europa, ele viu essa possibilidade como uma salvação: enquanto seu velho mundo se destruía, no Brasil um novo mundo se construía, com paz e inovação. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Julgando-se melhor preparado para descrever esse país, Zweig reconhece que ainda precisaria visitar muito mais lugares e pessoas para poder ter uma real dimensão de sua grandeza, mas lembra que o próprio Brasil ainda não possui uma visão completa de si – o que tornaria isso impossível também a qualquer estrangeiro. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE De tudo o que vivenciou entre os brasileiros, aquilo que mais atraiu a atenção de Stefan Zweig teria sido uma questão espiritual e moral, fonte de infindáveis disputas no velho mundo, mas que aqui parecia bem resolvida: a boa convivência entre pessoas de raças, classes, cores, religiões e convicções diferentes. É este o seu testemunho central, portanto, nesta publicação. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Enquanto a Europa se via por séculos envolta em batalhas por supostas supremacias territoriais, o Brasil era o lugar em que todas cores se misturavam: talvez nada definiria melhor um brasileiro do que uma origem mestiça. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Essa combinação, inclusive, aliada às condições climáticas dos trópicos, estaria dando origem a um tipo humano mais belo e gentil, modesto e delicado, em que os grandes contrastes entre raças estariam mais aplainados, formando uma verdadeira identidade nacional. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A atmosfera conciliadora poderia ser sentida assim que se desembarcava no Brasil: nenhuma questão se resolvia com ódio, todos antagonismos eram amenizados. A política, ainda restrita a círculos de poder, não influenciava toda a população com fanatismos sectários. O clima mais propício ao relaxamento, ainda que gerasse impactos econômicos negativos, também era responsável pela vida suave e serena. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O autor não deixa de apontar elementos que faziam do Brasil um país ainda atrasado: grande parte da população vivendo com um padrão de vida muito reduzido, falta de confiabilidade nos serviços básicos, além da impontualidade dominante nas relações. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Ainda assim, Stefan sugere que a medição da qualidade de vida em um país baseando-se somente no acesso a bens materiais estaria equivocada. O elemento “espiritual” expresso no suposto pacifismo brasileiro teria um valor humanitário que o faria mais civilizado e culto que outras nações, que até poderiam ter organização e conforto superiores, mas cujos espíritos agressivos continuamente as levariam a embates violentos. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Para ressaltar essa passividade do brasileiro, Zweig reforça uma suposta aversão histórica à guerra e ao imperialismo, uma tendência à tolerância e à receptividade. De forma controversa, o austríaco afirma que aqui nunca houve perseguições religiosas e que a escravidão teria se dado de forma mais humana. Ele ainda elogia as transições de regime sem derramamento de sangue e pondera que, ainda que vivesse uma ditadura, o Brasil oferecia mais liberdade e satisfação individual que muitos países europeus. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Justificando esta obra, portanto, o autor considera seu dever apontar a esperança de novos futuros, onde quer que isso seja possível.

  • Sapiens: Uma Breve História da Humanidade - Capítulo 2

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) PARTE UM: A REVOLUÇÃO COGNITIVA Capítulo 2 A ÁRVORE DO CONHECIMENTO Numa primeira tentativa de ir além da África Oriental, há 100 mil anos, ocupando a região do Levante, os sapiens teriam levado a pior contra os neandertais. Acredita-se que esses agrupamentos ainda possuíam um cérebro não tão desenvolvido quanto o daqueles que, 30 mil anos depois, conseguiriam ocupar não só o Oriente Médio, como também todo o planeta, extinguindo as demais espécies humanas. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Fato é que entre 70 e 30 mil anos atrás os sapiens passaram por uma revolução cognitiva que os capacitou a utilizarem embarcações e instrumentos refinados, estendendo seus domínios até a Austrália. São dessa época os primeiros artefatos artísticos e ornamentais que dão indícios de práticas religiosas, comerciais e de segmentação social. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Acredita-se que os sapiens dessa "segunda diáspora" já compartilhavam do nosso cérebro contemporâneo, que teria ganhado complexidade, segundo a teoria mais aceita, devido a um conjunto de alterações genéticas - que autor sugere chamar de "mutações da árvore do conhecimento". CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE É desse período também, exclusivamente aos sapiens, o surgimento da linguagem enquanto estrutura complexa, que de um conjunto finito de sons se torna capaz de gerar uma infinidade de significados. Essa habilidade teria sido uma grande vantagem para se planejar o trabalho em grupo, diante de tarefas mundanas, mas também teria alimentado um fenômeno marcante de nossa natureza: a fofoca. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Ainda que possa soar engraçado, a possibilidade de trocar informações sobre quais outros membros do bando são parceiros, confiáveis ou inimigos foi o que tornou possível a cooperação humana mais coesa. Até os dias atuais boa parte da comunicação e do noticiário gira em torno de fofocas, quase sempre mirando comportamentos inadequados. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Mas, mais do que trocar informações sobre o mundo e sobre seus pares, talvez a mais extraordinária habilidade dos sapiens foi a de conseguirem se comunicar sobre entidades que não existem no mundo real: lendas, mitos, deuses, religiões e mesmo os estados modernos são ficções, criações da cultura linguística humana, que nos capacitam a agir coletivamente quando unidos em nome dessas crenças. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A LENDA DA PEUGEOT Vivendo em grupos de algumas dezenas, os chimpanzés costumam viver sob uma estrutura hierárquica em que um macho alfa busca manter a harmonia do bando. Se o grupo cresce demais eventualmente outro macho poderá disputar a posição de alfa, muitas vezes levando à ruptura da comunidade - poucos bandos chegam a ultrapassar os 100 indivíduos. Imagina-se que padrões semelhantes ocorriam com os primeiros humanos. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A Revolução Cognitiva de 70 mil anos atrás teria proporcionado, através da linguagem, a formação de agrupamentos coesos de até 150 indivíduos - número estimado por sociólogos para o alcance máximo "natural" da fofoca cotidiana de um sapiens. A partir desse limite se torna mais difícil haver um controle direto, seja de um agrupamento militar ou de uma empresa familiar, sendo necessário que se criem estruturas institucionais que cumpram esse papel homogeneizante - que seriam as tais ficções. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O grande poder desses mitos compartilhados, ressalta o autor, seria o estabelecimento de uma ordem social mais estável, previsível e de longo alcance, que nos sustenta até hoje: é o fato de partilharmos nacionalidades, línguas e moedas que nos permite interagir e colaborar, mesmo com completos estranhos, ao redor do globo. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE As instituições modernas, como as corporações, funcionariam portanto numa base muito semelhante à das primeiras crenças tribais humanas: executivos e advogados nada mais seriam que xamãs atualizados. Para exemplificar a ideia, Harari discorre sobre a lenda da Peugeot. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Na caverna de Stadel, na Alemanha, foi encontrada uma estátua em marfim com mais de 30 mil anos que talvez seja a primeira prova de que humanos imaginavam coisas irreais: um "homem-leão", muito semelhante ao ícone que os carros da Peugeot ostentam pelo mundo. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A Peugeot foi fundada em 1896, no vilarejo de Valentigney, a 300 quilômetros da caverna de Stadel, pelo francês Armand Peugeot, que havia herdado uma oficina familiar e decidiu investir na fabricação de carros. Ainda que seu fundador tenha morrido em 1915, a Peugeot continua empregando mais de 200 mil pessoas, fabricando milhões de automóveis e gerando bilhões de euros em receita anualmente. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O segredo para que uma entidade, dissociada de seu criador, continue existindo e envolvendo tantos indivíduos em nossa atualidade, argumenta Harari, é a sua existência na nossa imaginação coletiva, através daquilo que os advogados chamam de "ficção jurídica". Trata-se da figura de um "empresa de responsabilidade limitada", uma ficção criada para reduzir os riscos ao empreendedor. Ao fundar a Peugeot, Armand acionou os "poderes mágicos" de advogados e burocratas que através de procedimentos "sagrados" deram "vida própria" à fábrica. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A ideia de que vivemos baseados em "ficções", em "construções sociais" ou "realidades imaginadas" não significa, porém, que estejamos sendo iludidos por mentiras. Tratam-se de ideias que, mesmo imaginadas, têm efeitos práticos e reais no mundo. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Em suma, a Revolução Cognitiva fez com que os sapiens passassem a compartilhar duas realidades: uma objetiva, do mundo real e seus fenômenos, e outra fictícia, baseada em imaginações compartilhadas. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE SUPERANDO O GENOMA Além de possibilitar uma cooperação maior e mais eficaz entre humanos, os mitos compartilhados trouxeram também o potencial de mudança e evolução cultural num ritmo muito mais acelerado do que a evolução biológica permitia. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Se as pessoas se comportavam de acordo com as histórias que eram contadas, bastaria alterar as histórias e surgiriam novos comportamentos: foi isso que fez o povo francês em 1789, ao deixar de acreditar no mito dos reis e passar a acreditar no mito da soberania do povo. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A partir da Revolução Cognitiva muitos comportamentos puderam ser passados por gerações, mesmo sem quaisquer mutações genéticas que os acompanhassem. Por exemplo, o hábito comum de diversas sociedades em possuírem uma elite celibatária, como os padres católicos, ou os monges budistas, seria contra intuitivo na perspectiva da seleção natural, mas mantém-se por conta da transmissão das tradições entre os humanos. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Ou seja, enquanto os primeiros humanos demoravam dezenas de milhares de anos para ganharem alterações significativas em seus hábitos, os sapiens passaram a manipular suas estruturas sociais no intervalo de décadas. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Harari apresenta um exemplo interessante: uma mulher centenária nascida em 1900, na cidade de Berlim, teria vivido o Império de Guilherme II, a República de Weimar, o regime nazista e a Alemanha comunista, morrendo, enfim numa democracia. Sem alterar nenhum gene de seu DNA. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Comparado diretamente a um neandertal, um sapiens era mais fraco. Mas unidos pela crença compartilhada em entidades fictícias, os sapiens se tornaram capazes de dominar o globo. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Uma diferença fundamental entre os vestígios fósseis de neandertais quando comparados aos sítios dos sapiens está na ausência, entre os primeiros, de objetos originados de longas distâncias, enquanto que bandos de sapiens pareciam sempre carregar artefatos que só poderiam chegar até eles de uma forma única: através do escambo, da troca. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Presentes somente entre os sapiens, as redes de comércio ocorreram sempre baseando-se em alguma ficção que gere confiança mútua: seja um deus comum, um ancestral mítico, ou uma nota de dólar. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Nossa habilidade linguística também deve ter sido responsável pela rápida disseminação de técnicas de caça, além da possibilidade da cooperação em grande número para tanto, o que mais uma vez nos colocou na dianteira das outras espécies humanas. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O QUE ACONTECEU NA REVOLUÇÃO COGNITIVA? Resumindo, a linguagem possibilitou uma melhor comunicação sobre o mundo exterior, que levou ao planejamento e a realização de ações complexas; ao mesmo tempo a comunicação tinha função de fofoca, que permitia agrupamentos sociais maiores e mais estáveis; por fim, nossa habilidade de falar sobre e acreditar em entidades imaginárias abriu caminho para a cooperação entre indivíduos desconhecidos, além de trazer uma maior maleabilidade comportamental aos humanos. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE HISTÓRIA E BIOLOGIA Essa diversidade de realidades imaginadas pelos humanos e seus comportamentos resultantes são os elementos fundamentais do que se considera "cultura". Desde que surgiram, as culturas mantém um padrão de transformação e desenvolvimento cujo registro chamamos "história". CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A Revolução Cognitiva seria, portanto, o momento em que a história se torna independente da biologia. A partir daí a compreensão de grandes acontecimentos da humanidade envolve a consideração dos elementos imaginários enquanto motivadores dos comportamentos, especialmente quando tratamos de movimentos coletivos. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE É inegável que base biológica da existência dos sapiens continua estabelecendo os parâmetros básicos de nossos comportamentos, traçando limites dentro dos quais a história se desenrola. Porém também é visível que temos uma imensa capacidade de criar ficções cada vez mais complexas, e que somente a análise da evolução histórica dessas ficções pode nos ajudar a entender nosso comportamento. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O próximo capítulo irá examinar como se dava a vida dos sapiens durante os milênios entre a Revolução Cognitiva e a Revolução Agrícola.

  • Harry Potter e a Pedra Filosofal - CAPÍTULO UM - O menino que sobreviveu

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) CAPÍTULO UM - O menino que sobreviveu São apresentados o Sr. Dursley (um homem volumoso e sem pescoço, diretor de uma firma de perfurações), a Sra. Dursley (uma loira magra, pescoçuda e fofoqueira) e seu filhinho, Dudley, ou Duda, moradores da rua dos Alfaneiros, nº 4 - gente normal, com orgulho de ser normal. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Muito satisfeitos com a vida que levavam, um único segredo os preocupavam: a Sra. Dursley tinha uma irmã, a Sra. Potter, com quem não queria qualquer contato - sabia que ela era casada com um homem imprestável, muito diferente dos Dursley, e que também tinha um filho. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A história começa numa terça-feira comum, nublada e apática. Ao sair de casa o Sr. Dursley se assusta ao ver um gato lendo um mapa, encarando-o e depois mirando a placa de sua rua. Depois, no centro da cidade, ele nota várias pessoas estranhas, vestidas com largas capas. No seu escritório, se o Sr. Dursley não ficasse de costas para a janela, também veria uma enorme revoada de corujas cruzando o céu - o que era absolutamente incomum, ainda mais à luz do dia. As atividades do seu trabalho, que consistiam basicamente em berros ao telefone, o distraíram durante o expediente. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Indo à padaria, durante um intervalo, o Sr. Dursley se incomoda com as pessoas de capa que conversavam, agitadas, sobre "os Potter" e seu filho Harry. O medo domina sua mente e ele pensa em ligar para sua esposa, mas acaba se convencendo que tudo deve ser uma coincidência sem importância - havia muitos "Potter" pelo mundo e o sobrinho de sua esposa talvez nem se chamasse Harry. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Após um fim de expediente incômodo o Sr. Dursley ainda trombou com mais um homem de capa ao sair da empresa. Este, em resposta ao seu pedido de desculpas, disse que aquele era um dia tão feliz que até os "trouxas", como ele, deviam comemorar, pois "Você-Sabe-Quem" teria ido embora - e deu-lhe um abraço. O Sr. Dursley não entendeu nada e evitou imaginar qualquer coisa (até mesmo porque ele não gostava de usar a imaginação). CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Chegando em casa, mais uma vez o Sr. Dursley encontra o gato listrado daquela manhã, agora em cima de seu muro. Tenta espantá-lo, sem sucesso. Na televisão o jornal mostra imagens da revoada diurna de corujas, além de relatos uma chuva de estrelas que foi notada por todo o país. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Incomodado com tantas "coincidências", o Sr. Dursley enfim questiona sua esposa sobre notícias da irmã, considerando que tudo poderia estar relacionado ao "pessoal dela". A Sra. Dursley não é informada sobre a citação dos Potter, que seu esposo ouvira na cidade, mas revela que o nome de seu sobrinho é Harry, deixando o homem ainda mais consternado. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O Sr. Dursley foi para a cama ligando os pontos entre tantos eventos extraordinários daquele dia, mas ainda assim se convencendo que nada daquilo os afetaria: os Potter sabiam muito bem do desprezo que os Dursley sentiam pela "sua gente" e não seriam capazes de incomodá-los. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Do lado de fora da casa o gato continuava imóvel, até que por volta da meia-noite algo incomum chamou sua atenção: numa esquina próxima surgiu rápida e silenciosamente um homem alto, de longas barbas e cabelos brancos, vestido com uma capa púrpura e botas de salto alto, com olhos azuis e um nariz comprido e torto: era Alvo Dumbledore. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Após "coletar" todas as luzes dos postes em seu "apagueiro" o velho caminhou em direção ao número 4, onde estava o gato listrado. Após ser reconhecido pelo visitante como a Prof. Minerva McGonagall, o bichano transformou-se numa mulher de aparência severa, que carregava óculos quadrados semelhantes às marcas que o gato ostentava e vestia uma capa esmeralda. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Cansada de tanto aguardar, a professora se irrita ainda mais ao saber que Dumbledore havia visitado inúmeras festas no caminho: ela achava que tanta exposição poderia arriscar o segredo de sua existência perante os "trouxas", mas o velho se mostrava mais compreensivo. A vitória sobre Voldemort - a quem Minerva só se referia como "Você-Sabe-Quem" - era de fato um momento alegre único, após anos de tristezas. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Dumbledore confirma os boatos ouvidos pela professora: "Você-Sabe-Quem" havia assassinado Lílian e Tiago Potter na noite anterior, em Godric's Hollow, mas acabara sendo misteriosamente derrotado, enquanto Harry Potter, o filho do casal, sobrevivera. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Alvo também revela que estava ali para entregar Harry Potter a seus tios, a quem havia escrito uma carta explicando a situação. Minerva fica contrariada, pois acredita que crescer com aqueles trouxas "comuns" não poderia ser um bom destino para um jovem tão famoso - que um dia poderia ser conhecido por todas crianças do mundo, ela vislumbra. Dumbledore, no entanto, ressalta que isso seria feito, justamente, para protegê-lo. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Passado algum tempo chega Hagrid, um homem gigante montado numa motocicleta voadora barulhenta, trazendo em seu colo Harry Potter, que havia sido resgatado dos escombros em Godric's Hollow antes de os trouxas aparecerem. A professora Minerva reparou que o bebê trazia um corte em sua testa, no formato de um raio: seria uma cicatriz permanente deixada por Voldemort. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Após Hagrid se despedir do menino, lamentando que ele cresça acompanhado por trouxas, Dumbledore deixa o bebê e a carta em um cesto, em frente à porta dos Dursley, reacende as luzes da rua e todos vão embora. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Agarrado à carta, o pequeno Harry dorme sem fazer ideia de sua importância e nem imagina que acordará com um grito da Sra. Dursley, ou que terá que conviver com seu incômodo primo Duda. Naquela mesma hora, por todo o país, ele era brindado como "Harry Potter: o menino que sobreviveu".

  • Brasil, País do Futuro

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) Introdução (em breve) Prefácio do Autor História (em breve) Economia (em breve) Cultura (em breve) Rio de Janeiro (em breve) São Paulo (em breve) Minas Gerais (em breve) Voo sobre o Norte (em breve) Recife (em breve) Voo para o Amazonas (em breve)

  • Harry Potter e a Pedra Filosofal

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) CAPÍTULO UM - O menino que sobreviveu CAPÍTULO DOIS - O vidro que sumiu CAPÍTULO TRÊS - As cartas de ninguém (em breve) CAPÍTULO QUATRO - O guardião das chaves (em breve) CAPÍTULO CINCO - O Beco Diagonal (em breve) CAPÍTULO SEIS - O embarque na plataforma nove e meia (em breve) CAPÍTULO SETE - O chapéu seletor (em breve) CAPÍTULO OITO - O mestre das poções (em breve) CAPÍTULO NOVE - O duelo à meia-noite (em breve) CAPÍTULO DEZ - O Dia dos Bruxos (em breve) CAPÍTULO ONZE - Quadribol (em breve) CAPÍTULO DOZE - O Espelho de Ojesed (em breve) CAPÍTULO TREZE - Nicolau Flamel (em breve) CAPÍTULO CATORZE - Norberto, o dragão norueguês (em breve) CAPÍTULO QUINZE - A Floresta Proibida (em breve) CAPÍTULO DEZESSEIS - No alçapão (em breve) CAPÍTULO DEZESSETE - O homem de duas caras (em breve)

  • Sapiens: Uma Breve História da Humanidade - Capítulo 1

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) PARTE UM: A REVOLUÇÃO COGNITIVA Capítulo 1 UM ANIMAL INSIGNIFICANTE Matéria, energia, tempo e espaço teriam se originado há 13,5 bilhões de anos, no Big Bang, sendo estudados pela física. Após 300 mil anos surgiriam os primeiros átomos, cujas estruturas são abordadas pela química. Há 3,8 bilhões de anos, na Terra, aparecem os organismos vivos, que são explicados pela biologia. Por volta de 70 mil anos atrás a espécie Homo sapiens elabora estruturas complexas, denominadas culturas, cujas evoluções são estudadas pela história. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O desenvolvimento da história humana teria passado por três grandes marcos: as Revoluções Cognitiva (há 70 mil anos), Agrícola (há 12 mil anos) e Científica (há 500 anos). Este livro se propõe a relatar as consequências destes três movimentos para a vida na Terra. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Há cerca de 2,5 milhões de anos já havia na Terra animais muito semelhantes aos humanos modernos, tanto em aparência quando no comportamento, porém se tratavam de seres tão irrelevantes quanto quaisquer outros. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A biologia agrupa em espécies os seres que têm a capacidade de procriar gerando descendentes férteis. Algumas espécies se originaram de um mesmo ancestral, sendo classificadas em um mesmo gênero (leões e tigres, por exemplo, são espécies distintas de um mesmo gênero, o Panthera). Diversos gêneros podem ser agrupados numa família (a dos felídeos, por exemplo, abarca desde leões até os gatos domésticos). Todos membros de uma família contaram, em algum momento, com um ancestral em comum. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Por muito tempo o ser humano se considerou um animal à parte dos outros, porém é fato que fazemos parte da família dos grandes primatas, cujos parentes mais próximos são os chimpanzés, que teriam se originado do mesmo ancestral que nós, há cerca de 6 milhões de anos. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE ESQUELETO NO ARMÁRIO Apesar de nós, os sapiens, sermos os únicos humanos ainda vivos, até cerca de 10 mil anos atrás havia outras espécies do gênero Homo habitando a Terra. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Há 2,5 milhões de anos atrás teriam surgido os primeiros humanos, na África Oriental, a partir do gênero Australopithecus. Espalhando-se pelos continentes, há 2 milhões de anos, algumas populações humanas teriam seguido diferentes linhas evolutivas: na Europa e na Ásia Ocidental surgiria a espécie Homo neanderthalensis; os Homo erectus habitariam outra porção da Ásia; na Indonésia, na ilha de Java, seria identificado o Homo soloensis, enquanto que na ilha de Flores, por conta dos poucos recursos, o Homo floresiensis teria sido uma espécie anã, medindo apenas um metro e pesando até 25 quilos; recentemente, em 2010, foi descoberto na Sibéria um osso de dedo fossilizado, cuja análise genética identificou uma nova espécie, o Homo denisova. Enquanto isso, ainda na África Oriental, outras espécies continuariam evoluindo: o Homo rudolfensis, o Homo ergaster, e enfim, o Homo sapiens. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Esta variedade de espécies do gênero Homo, é importante ressaltar, não evoluíram numa sequência histórica em que uma substituía a imediatamente anterior: de 2 milhões a 10 mil anos atrás, portanto, havia diversas espécies humanas coabitando o planeta. A existência solitária dos Homo sapiens é que seria uma peculiaridade dos nossos tempos. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O CUSTO DE PENSAR Uma das características que todas espécies de humanos compartilhavam era o cérebro extremamente grande: enquanto mamíferos de 60 quilos têm um cérebro médio de 200 centímetros cúbicos, os primeiros seres do gênero Homo já tinham 600 centímetros cúbicos de cérebro, enquanto que os Sapiens modernos alcançam cérebros de até 1400 centímetros cúbicos e os dos neandertais poderiam ser ainda maiores. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE O volume dos cérebros humanos também representa um alto custo energético: nos Sapiens 25% da energia do corpo em repouso é destinada ao cérebro, enquanto que o de outros primatas exige apenas 8%. Por um lado esse alto custo refletiu no atrofiamento da musculatura geral do corpo humano, mas também possibilitou que nossa inteligência construísse ferramentas mais poderosas que os músculos de qualquer outra espécie – sendo as primeiras datadas de 2,5 milhões de anos atrás. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Outra característica específica do gênero Homo é o seu andar ereto, que possibilitou uma visão mais ampla dos ambientes, além da liberação dos braços e das mãos para outras atividades. Este andar exclusivo, por outro lado, originou dores nas costas, rigidez no pescoço e maiores dificuldades para as mulheres darem à luz. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Essas limitações no parto, inclusive, podem ter sido um dos fatores que influenciaram no nascimento “prematuro” dos humanos, quando comparado a outros mamíferos, o que, por sua vez tornou imprescindível a socialização de grandes comunidades, já que o cuidado e a educação das crias demandava muita atenção por um longo tempo. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Mesmo com todas essas especificidades o gênero humano passou 2 milhões de anos sem alcançar grandes feitos: com um constante medo de predadores, vivendo da coleta de plantas e dos restos de caça de outros animais – acredita-se que uma das especialidades dos nossos antepassados tenha sido a extração de tutano das ossadas que encontravam pelo caminho. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Somente há 400 mil anos os homens se habituaram à caça de animais de grande porte e há 100 mil anos subimos para o topo da cadeia alimentar. Esse salto “repentino”, em termos evolucionários, pode ser a explicação para sofrermos hoje de tanto medo e ansiedade: o instinto de defesa de um animal fortemente oprimido ainda resiste em nossas mentes. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE UMA RAÇA DE COZINHEIROS Começando manejar o fogo há 800 mil anos e fazendo uso dele de forma mais frequente há 300 mil anos atrás, tanto os Homo erectus, quanto os neandertais e outros antepassados dos Sapiens tiveram contato com o resultado de queimadas controladas, o que pode ter inspirado a prática do cozimento dos alimentos. Além de eliminar germes e parasitas, essa habilidade proporcionava menor tempo de mastigação e digestão, o que, por sua vez, contribuía para o encurtamento do trato intestinal e, consequentemente, maior disponibilidade energética para seus grandes cérebros. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Além de vantagens no preparo de alimentos, a domesticação do fogo deu aos homens, pela primeira vez, o controle sobre uma força externa potencialmente ilimitada. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE OS CUIDADORES DE NOSSOS IRMÃOS Mesmo com todo esse poder, há 150 mil anos as espécies humanas não deviam somar mais de 1 milhão de indivíduos em todo o globo. Até aí os Sapiens, com características fisionômicas idênticas às nossas, já viviam na África Oriental, tendo se espalhado pela Península Arábica e por toda a Eurásia somente em torno de 70 mil anos atrás. Até então outras espécies do gênero Homo já habitavam estes territórios e a forma que se deu este encontro de “irmãos” ainda é um tema controverso. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE A “teoria da miscigenação” implicaria que o constante cruzamento entre Sapiens e neandertais teria dado origem aos povos eurasianos de hoje, enquanto que o cruzamento com os Homo erectus seria responsável pelo surgimento asiáticos orientais. Já a “teoria da substituição” aponta para problemas de convivência que teriam proporcionado o extermínio das outras espécies pelos Sapiens. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Estudos recentes com exames de DNA comparado, no entanto, apontam que 1% a 4% do código genético moderno dos habitantes da Europa e do Oriente Médio são de origem neandertal, enquanto até 6% do DNA denisovano é encontrado entre os melanésios e os aborígenes australianos. Essa pequena proporção genética indica que o que pode ter ocorrido tenha sido um “meio-termo” entre a miscigenação e a substituição: há 50 mil anos diversas espécies humanas teriam coabitado territórios e eventualmente procriado entre si, até que a competição por recursos ou mesmo conflitos diretos tenham feito dos Sapiens os homens predominantes por todo o mundo, por volta de 30 mil a 12 mil anos atrás. CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE Sabe-se que os neandertais possuíam maiores cérebros e músculos. Uma possível explicação para a vantagem que teria feito dos Sapiens os “vencedores” dessa batalha estaria numa habilidade única: a linguagem.

  • Sapiens: Uma Breve História da Humanidade

    (este resumo está em andamento e ainda não integra a biblioteca de ebooks) PARTE UM: A REVOLUÇÃO COGNITIVA Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 (em breve) Capítulo 4 (em breve) PARTE DOIS: A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA Capítulo 5 (em breve) Capítulo 6 (em breve) Capítulo 7 (em breve) Capítulo 8 (em breve) PARTE TRÊS: A UNIFICAÇÃO DA HUMANIDADE Capítulo 9 (em breve) Capítulo 10 (em breve) Capítulo 11 (em breve) Capítulo 12 (em breve) Capítulo 13 (em breve) PARTE QUATRO: A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA Capítulo 14 (em breve) Capítulo 15 (em breve) Capítulo 16 (em breve) Capítulo 17 (em breve) Capítulo 18 (em breve) Capítulo 19 (em breve) Capítulo 20 (em breve) Epílogo (em breve)

  • Iracema - Resumo Geral

    Resumo Geral Iracema, uma índia tabajara (que habita as matas), conhece Martim, um guerreiro branco que havia se perdido de seus companheiros pitiguaras (que habitam as praias). Enamorados, os dois vão à cabana de Araquém, pajé dos tabajaras, pai de Iracema. Por ser a guardiã do “segredo da jurema”, Iracema deve manter sua castidade, fazendo com que Martim queira logo ir embora. Os guerreiros tabajaras, porém, o impedem: liderados por Irapuã, querem vingança pelo romance do forasteiro com a filha da tribo. Em uma sequência de ações, Iracema e Martim conseguem fugir dos tabajaras, com o apoio do pajé Araquém, de Caubi (irmão de Iracema) e de Andira (velho guerreiro da tribo). O casal encontra Poti, pitiguara amigo de Martim. Somados aos guerreiros pitiguaras, sob a liderança de Jacaúna, os fugitivos entram em combate com Irapuã e seus seguidores. Cabe a Iracema o golpe final contra o seu irmão tribal. Refugiados em terras desocupadas, Iracema, Martim e Poti vivem em harmonia. Os dois homens saem para combates em defesa dos pitiguaras e Iracema, sozinha, acaba parindo seu filho Moacir, considerado o primeiro mestiço cearense. Enfraquecida pela solidão e pela saudade, Iracema falece logo após conseguir entregar Moacir a seu pai Martim.

  • Iracema - Análise dos Personagens

    Análise dos Personagens Iracema – Filha de Araquém, pajé dos tabajaras, é a virgem guardiã do “segredo da jurema” (bebida psicoativa usada pelos indígenas em rituais). Apaixonada pelo guerreiro branco, Martim, foge de sua tribo e engravida de Moacir. Ará – Pequena ave, jandaia, amiga da protagonista. Faz companhia a Iracema em seus momentos solitários e permanece em sua sepultura, a chamar pelo seu nome. Este fato explicaria a origem do nome “Ceará”, significando “onde canta a jandaia”. Martim – Guerreiro de origem europeia que perde-se de seus companheiros pitiguaras e acaba sendo levado à aldeia tabajara (inimiga dos pitiguaras) pela jovem Iracema, por quem se apaixona. Na tentativa de retornar à companhia de seu amigo pitiguara Poti, envolve-se em lutas e batalhas, conseguindo fugir na companhia de sua amada. Inspirado no personagem histórico Martim Soares Moreno, português considerado fundador do Ceará. Poti – Índio pitiguara, companheiro de Martim, arrisca-se por ele ao aproximar-se dos tabajaras em seu resgate e ao entrar em confrontos durante sua fuga. Araquém – Pajé dos tabajaras, pai de Iracema e Caubi, recebe Martim com muita hospitalidade e trabalha para protegê-lo da fúria dos guerreiros tabajaras, que temiam o “roubo” de Iracema pelo estrangeiro. Caubi – Irmão de Iracema, a princípio ajuda Martim a fugir de sua tribo, mas se torna seu inimigo quando vê que sua irmã o acompanhara. Irapuã – Líder dos guerreiros tabajaras, é o primeiro a perceber o romance de Iracema com Martim e decide matá-lo para consumir seu sangue – o que ele acredita que faria Iracema ganhar seu amor. Ao entrar em luta com o estrangeiro, acaba sendo derrubado pela própria Iracema. Andira – Velho guerreiro tabajara, defende Martim e se contrapõe às decisões do jovem Irapuã no início da história. Ao final, porém, participa da batalha contra o estrangeiro, já que considera que Iracema não poderia ser levada da tribo. Jacaúna – Guerreiro líder dos pitiguaras, atende ao chamado de Poti para o resgate de Martim. Japi – Cachorro de Poti, que acaba sendo dado como presente a Martim. Maranguab – Avô de Poti, era chamado Batuireté e teria sido o líder fundador de sua tribo, até se retirar para as montanhas ao envelhecer. Figura mítica, teria idade incerta e viveria em completa solidão, recebendo visitas apenas em tempos de guerra, quando aconselhava sua tribo. Ao conhecer Martim, prenuncia que sua raça seria dominada pelo estrangeiro e morre logo em seguida. Moacir – Filho de Iracema com Martim, representa a síntese do encontro entre nativos e colonizadores, sendo considerado o primeiro “filho do Ceará”.

  • Iracema - Carta ao Dr. Jaguaribe

    Carta ao Dr. Jaguaribe Conforme prometido no prólogo, o autor retorna para uma conversa “sem cerimônia” com seu amigo leitor. Ele relembra de quando, anos antes, estava escrevendo os primeiros rascunhos de sua história, ainda em versos, e foi surpreendido pelo interesse de seu interlocutor em sua proposta literária. Explica, ainda, que deve sua obra a uma certa imprudência que cometeu quando, em outras cartas, escrevera sobre a riqueza das tradições indígenas e a possibilidade de transformá-las em poema: a partir daí ele foi insistentemente cobrado por seus leitores para apresentar tal criação. No trabalho de compor Iracema o autor relata ter realizados muitas pesquisas históricas e cita grandes nomes da literatura, como Gonçalves Dias e Bernardo Guimarães, que teriam sido pioneiros nesta atividade. Por fim, ressalta a importância de se levar em conta a língua indígena na formação de uma literatura que proponha uma nacionalidade autenticamente brasileira.

  • Iracema - Capítulo 33

    Capítulo 33 Martim embarcou com seu filho e seu cão para longe das praias cearenses, o que o autor considera um prenúncio de todos os filhos que emigrariam desta terra. Após um longo tempo Martim retornaria com mais guerreiros brancos e sacerdotes religiosos, promovendo a conversão de Poti e seus irmãos para a nova cultura. Outros combates seriam travados pelo herói na defesa da nova pátria, que sempre lhe inspiraria saudades emocionadas do romance vivido com Iracema.

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