QUARTA EXPEDIÇÃO: Capítulo 8
OUTROS REFORÇOS
A falência da última brigada fez com que o governo manejasse milhares de soldados de todos os cantos do país para mais uma investida no combate. Tais homens, porém, encontravam-se quase que totalmente desprovidos de armamentos e munições.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
O MARECHAL BITTENCOURT
O Secretário de Estado dos Negócios de Guerra, Carlos Machado de Bittencourt, que acompanhou pessoalmente esse novo agrupamento, tinha um temperamento burocrático: cumpria estritamente o que estava escrito nos papeis, sem afetar-se pelo fervor patriótico nem por eventuais calamidades.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
QUADRO LANCINANTE
A frieza do marechal revelava-se mesmo ante os mais trágicos quadros, como quando visitou uma enfermaria com mais de quatrocentos feridos e não demonstrou qualquer abalo perante antigos companheiros de batalhas que se apresentavam próximos à morte.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Essa característica do oficial, entretanto, pode ter sido sua maior vantagem na tomada de estratégia para avançar o cerco sobre Canudos: sua inteligência identificou o deserto como o maior inimigo das forças governistas e centrou esforços em efetivar uma linha de comboios permanente que abastecesse as tropas em combate, livrando-as do ciclo vicioso de baixas e reforços.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
COLABORADORES PROSAICOS DEMAIS
A salvação do combate deu-se, por fim, sobre as patas de heroicos burros e seus tropeiros. Um desfecho para o conflito era urgente, já que a época de chuvas inundaria os riachos impedindo novos movimentos e só estes animais eram capazes de dar a celeridade necessária aos comboios que manteriam os agrupamentos abastecidos.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
EM CANUDOS
Mesmo com os avanços estratégicos elaborados pelo general Bittencourt a expedição sofria com assaltos aos comboios e com a contínua resistência dos jagunços, que pareciam aprender com a experiência e desenvolviam táticas cada vez mais avançadas.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
O SINO DA IGREJA, FUZILARIA
O ferimento de um general motivou um revide feito a tiro de canhão, que ao acertar a torre da igreja velha fez com que o sino desmoronasse dando suas últimas badaladas. O armamento, porém, também dava seu último tiro, sendo silenciado por uma avaria permanente.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE
Seguiu-se a esse episódio uma fuzilaria que duraria por dias, causando muitas novas baixas.
CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE