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Resumo Por Capítulo: Os Sertões

QUARTA EXPEDIÇÃO: Capítulo 6


PELAS ESTRADAS. OS FERIDOS, DEPREDAÇÕES, INCÊNDIOS

A retirada dos soldados doentes e feridos para Monte Santo se deu sob o calor insuportável dos primeiros sinais da seca. Os movimentos ocorriam apenas nas primeiras horas do dia e nas últimas horas da tarde. Cada homem seguia seu próprio ritmo, sendo que muitos ficavam pelo caminho, juntando-se às carcaças dos combatentes dizimados nas expedições anteriores. Estâncias e choupanas serviam de abrigo durante a viagem. Bois perdidos eram carneados imediatamente.


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Chegando aos primeiros vilarejos os fugitivos espantavam os moradores e tomavam o que podiam de suas casas, quando não promoviam incêndios por pura diversão.


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PRIMEIRAS NOTÍCIAS CERTAS, BAIXAS

Vindos de Queimadas, os primeiros soldados desembarcavam na capital baiana em estado deplorável. A população entrava em comoção ao recebê-los como mártires, hospedando-os em enfermarias improvisadas e recolhendo donativos para sustentá-los.


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De 25 de junho a 10 de agosto a expedição somava mais de duas mil baixas.


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VERSÕES E LENDAS

Instituições oficiais e órgãos de imprensa reverberavam denúncias fantasiosas em que os sertanejos receberiam armamentos transportados de Buenos Aires para Salvador, ou que contariam com reforços de dezenas de milhares de homens vindos de diversos estados na defesa do regime imperial. A única verdade, entretanto, era que o sertão estava sendo dominado por jagunços empolgados com a resistência de Canudos: trens e vilarejos eram assaltados com alta frequência.


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Os soldados doentes espalhavam entre a população descrições pitorescas dos inimigos: os sertanejos ganhavam contornos fantásticos e sombrios.


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“VIVA O BOM JESUS!”, UM LANCE ÉPICO

Houve o caso de um rebelde que fora feito prisioneiro e se recusava a responder quaisquer perguntas. Ao ser morto com uma facada no pescoço pronunciou um último grito entre borbulhas de sangue: “Viva o Bom Jesus!”.


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Uma amostra da audácia dos fanáticos ocorreu quando um jovem sertanejo de dezoito anos pediu a seu pai a licença para destruir a “matadeira”, como eles chamavam o maior canhão do exército. Com a bênção do Conselheiro o rapaz organizou um grupo que se aproximou à noite do acampamento militar, manuseou a “matadeira”, mas foi descoberto pelos soldados e acabou cruelmente dizimado.


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