- Bruno Alves Pinto

- 14 de out.
- 1 min de leitura

XXVI
Nísia Floresta parte da ideia de que governos absolutos se sustentam na ignorância do povo e, por isso, muitos homens resistem em dar às mulheres acesso à educação — um erro que prejudica tanto a prosperidade das nações quanto a vida doméstica. Rejeitando o princípio da força, que só fabrica hipócritas, a autora afirma que a felicidade pública depende de um governo “paternal” e da inteligência cultivada dos cidadãos; para as mulheres, isso se traduz na educação moral como “estrela polar”, o guia seguro para atravessar as dificuldades da vida. A ausência de boa formação leva a perder esse norte: ao prender a inteligência feminina e enfraquecer-lhe os sentidos, impede-se que ela purifique o coração e exerça virtudes.
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