- Bruno Alves Pinto

- 14 de out.
- 1 min de leitura

XXV
Nísia Floresta denuncia que, no ensino primário, vigorava uma pedagogia de punições corporais — palmatória, vara e até açoites — que transformava a escola numa espécie de penitenciária. Afirma que meninas, quando não castigadas, assistiam aos suplícios, internalizando impressões que feriam sua delicadeza e modestia; quando punidas, eram alvo de palavras indecorosas e toques desrespeitosos por parte de preceptoras rudes, o que rebaixava o magistério. A autora equipara esse regime à lógica inquisitorial, sustentado por jesuítas severos ou por mestres ignorantes que mal soletravam clássicos e “assassinavam” autores antigos, e observa que tal brutalidade era legitimada por muitos pais, cuja própria educação autoritária replicava a crueldade em casa.
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