- Bruno Alves Pinto

- 14 de out.
- 1 min de leitura

XLVIII
Nísia Floresta denuncia a contradição dos costumes brasileiros: embora a mulher continue sem prestígio intelectual e sem liberdades, são justamente as mães quem, quase sozinhas, determinam a educação das filhas. A autora sustenta que cabe a elas prevenir e corrigir desde cedo os desvios da infância, pois sem bons exemplos e direção constante a menina não aproveitará plenamente ensinamentos posteriores. Pede vigilância discreta sobre as companhias e situações em que as jovens se encontrem longe do olhar materno ou de preceptoras confiáveis, e aconselha que as mães infundam doçura, virtudes e senso moral, afastando-as de vaidade e orgulho. Defende equilíbrio entre distrações inocentes e ocupações úteis, para fortalecer corpo e caráter desde a tenra idade.
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