- Bruno Alves Pinto

- 14 de out.
- 1 min de leitura

XLVI
O texto narra um episódio trágico ocorrido em um colégio feminino: uma aluna de seis anos, constantemente oprimida por um espartilho que dificultava sua respiração, desmaia em sala e morre nos braços da diretora. Esta já advertira reiteradas vezes a mãe sobre os riscos de comprimir os órgãos ainda em desenvolvimento e lamenta que conselhos vindos de médicas/os teriam maior efeito do que os de educadoras. A menina havia passado a noite anterior no teatro, exibida com o espartilho apertado para suscitar elogios ao “bom gosto” materno; na manhã seguinte, a compressão foi renovada para ir ao colégio. A imagem da cintura martirizada é comparada à dos penitentes e vítimas do Santo Ofício, intensificando a denúncia da vaidade materna e do abuso de uma moda que sacrifica a saúde infantil. O caso serve de “exemplo frisante” dos maus costumes sociais e de como a busca por distinção corporal pode produzir morte.
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