- Bruno Alves Pinto

- 14 de out.
- 1 min de leitura

XLIII
O texto inicia lamentando a ação de indiferentes que corrompem a juventude, mas considera ainda mais grave o mau exemplo de certos pais, cuja conduta desregrada prepara, sem que percebam, uma “explosão geral” de vícios por meio de uma educação viciada. A autora descreve esses pais como imersos em paixões ou ignorância, acumulando “matérias inflamáveis” ao redor dos filhos e tornando inevitáveis os efeitos nocivos. Para sustentar o diagnóstico, cita o Dr. Rendu, que em 1848 observou jovens brasileiros precocemente pervertidos, influenciados pelo exemplo doméstico, pela convivência cotidiana e sem recato entre sexos e entre senhores e escravos, por um clima que apressa a puberdade e por uma educação corruptora — quadro que leva a abatimento físico e moral. Segundo essa análise, só uma revolução completa nos costumes poderia remediar o mal, mas tal mudança seria inviável enquanto persistisse a escravidão.
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