VIII

O ensaio destaca a Grã-Bretanha como líder não apenas no poder material, mas também no avanço da civilização europeia, atribuindo essa posição ao seu comércio vigoroso, ao apreço pelas ciências e letras e, em especial, ao cuidado com a educação feminina. Num país marcado por menor influência das castas privilegiadas e por forte consciência de direitos, tornou-se natural conceder às mulheres liberdade e oportunidades de instrução, permitindo-lhes acompanhar os progressos modernos. A lembrança do reinado de Elizabeth, figura exaltada por sua inteligência e por ter impulsionado a marinha, o comércio, a literatura e a língua inglesa, reforça a legitimidade da participação feminina na construção da grandeza nacional.

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