- Bruno Alves Pinto

- 14 de out.
- 2 min de leitura

XXXIX
Este capítulo denuncia a assimetria educacional nas províncias: enquanto rapazes já encontram, perto de casa, meios de instrução antes acessíveis apenas com longas ausências, as meninas continuam privadas dessa oportunidade porque as famílias evitam enviá-las para longe. A autora interpela especialmente os provincianos mais abastados e os que conheceram a Europa “mais ilustrada”: pergunta por que desprezam a educação feminina e sugere que, dispondo de recursos, poderiam atenuar a lacuna deixada pelo governo, promovendo iniciativas locais. Depois de atribuir o atraso educacional à negligência dos governantes e à inaptidão de muitos docentes, ela volta-se aos pais, de cujo bom senso espera um remédio mais rápido e eficaz para o aperfeiçoamento moral das novas gerações, sob risco de estas sucumbirem a “princípios subversivos” inculcados desde a infância.
Quer ler mais?
Inscreva-se em resumoporcapitulo.com.br para continuar lendo esse post exclusivo.