- Bruno Alves Pinto

- 14 de out.
- 1 min de leitura

XXXI
O texto retoma a tese de que povos que desprezam a educação feminina caem em estagnação moral e social e acusa os brasileiros de manterem essa “artéria vital” relegada a segundo plano nas reformas em curso. Nísia Floresta ironiza o argumento de que já existem escolas públicas para meninas: lembra que foram raras desde as antigas “escolas régias” e denuncia a baixa qualificação das mestras, selecionadas mais por apadrinhamento que por mérito. Daí o descrédito do ensino elementar estatal, frequentado sobretudo por quem não pode pagar o privado—que, embora não muito melhor, ao menos se regula pela necessidade de reputação. As professoras públicas, seguras do ordenado, pouco se empenham; vangloriam-se de exames que seriam meras formalidades, nas quais a proteção pesa mais que o estudo.
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