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  • Foto do escritor: Bruno Alves Pinto
    Bruno Alves Pinto
  • 4 de nov.
  • 12 min de leitura

Atualizado: 5 de nov.


O Retrato de Dorian Gray Oscar Wilde


Texto Original Completo (em domínio público)


Capítulo XIX


“Não adianta você me dizer que vai ser bom”, exclamou lorde Henry, mergulhando os dedos brancos numa bacia de cobre vermelho cheia de água de rosas. “Você é absolutamente perfeito. Por favor, não mude.”

Dorian Gray balançou a cabeça. “Não, Harry, já fiz coisas horríveis demais na minha vida. Não vou fazer mais. Comecei minhas boas ações ontem.”

“Onde você estava ontem?”

“No campo, Harry. Estava hospedado sozinho numa pequena estalagem.”

“Meu caro rapaz”, disse lorde Henry, sorrindo, “qualquer um consegue ser bom no campo. Não há tentações lá. É por isso que as pessoas que vivem fora da cidade são tão absolutamente incivilizadas. A civilização está longe de ser fácil de alcançar. Há apenas duas maneiras pelas quais o homem pode chegar a ela. Uma é sendo culto, a outra é sendo corrupto. Os camponeses não têm oportunidade de ser nem uma coisa nem outra, então estagnam.”

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