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  • Foto do escritor: Bruno Alves Pinto
    Bruno Alves Pinto
  • há 4 dias
  • 9 min de leitura


O Retrato de Dorian Gray Oscar Wilde


Texto Original Completo (em domínio público)


Capítulo XIII


Ele saiu do cômodo e começou a subir a escada, com Basil Hallward logo atrás. Andavam macios, como os homens fazem instintivamente à noite. A lamparina projetava sombras fantásticas na parede e no lance da escada. Um vento que aumentava fazia algumas janelas chacoalharem.

Ao chegarem ao patamar de cima, Dorian pousou a lamparina no chão e, tirando a chave, girou-a na fechadura. “Você faz questão de saber, Basil?”, perguntou em voz baixa.

“Sim.”

“Estou encantado”, respondeu ele, sorrindo. Depois acrescentou, num tom algo áspero: “Você é o único homem no mundo com o direito de saber tudo sobre mim. Teve muito mais a ver com a minha vida do que pensa”; e, pegando a lamparina, abriu a porta e entrou. Uma corrente fria de ar passou por eles, e a luz subiu por um instante numa chama de laranja enegrecida. Ele estremeceu. “Feche a porta atrás de você”, sussurrou, enquanto colocava a lamparina sobre a mesa.

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