- Bruno Alves Pinto

- 21 de nov.
- 3 min de leitura

Capítulo XVI
Dorian Gray atravessa de cabriolé a parte mais miserável da cidade, em uma noite chuvosa e enevoada, em busca de antros de ópio onde possa esquecer o assassinato de Basil. Enquanto observa a sordidez das ruas, ele repete para si as palavras de lorde Henry — “curar a alma pelos sentidos, e os sentidos pela alma” — e tenta convencer-se de que os prazeres grosseiros, a feiura e a violência são mais “reais” do que a beleza e a arte, e que essa imersão na degradação pode anestesiar sua culpa. A fome do ópio é descrita como física e quase animal, e Dorian sente que só na brutalidade e no vício encontrará o esquecimento, mesmo sabendo que não existe expiação possível para o sangue inocente derramado.
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