- Bruno Alves Pinto

- 21 de nov.
- 7 min de leitura

Capítulo VIII
Dorian acorda tarde, já depois do meio-dia, num quarto luxuoso e confortável, como se nada demais tivesse acontecido. Ele folheia mecanicamente cartas e convites, hesita diante de uma carta de lorde Henry e tenta retomar a rotina: banho, desjejum, contemplação de um dia lindo, o perfume do ar, as rosas e a abelha que entra pela janela. Por um instante, sente-se “perfeitamente feliz”. Mas essa sensação se rompe quando ele olha para o biombo que esconde o retrato. A lembrança da noite anterior volta como algo meio irreal, como se fosse um sonho, e ele começa a temer ficar sozinho, porque sabe que terá de conferir se o quadro realmente mudou.
Quer ler mais?
Inscreva-se em resumoporcapitulo.com.br para continuar lendo esse post exclusivo.