- Bruno Alves Pinto
- 10 de jan. de 2017
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Atualizado: 17 de fev.

4 - Por que o Reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os seus sucessores após a morte deste
O autor considera que há duas formas de governo dos principados: uma na qual o Príncipe é soberano e conta com o apoio irrestrito de seus administradores, escolhidos livremente, e com a devoção direta de seus servos; outra na qual há uma camada intermediária de barões, com direitos também hereditários, que possuem seus próprios senhorios e súditos, limitando a soberania do príncipe.
No primeiro tipo de governo há uma grande dificuldade de conquista do poder por algum estrangeiro, uma vez que todo o povo é fiel à imagem do soberano original. No entanto, uma vez derrotado este soberano, a manutenção do poder é facilitada pela tradição de servilidade de seu povo.
Já na segunda forma de governo a conquista do poder pode ser facilitada pelo possível apoio que se tenha de parte do baronato que esteja descontente com o governante a ser deposto. A permanência do novo soberano no poder, porém, é mais dificultada, já que sempre haverá uma dependência da influência dos barões sobre seus súditos.
Assim, por conta de o Reino de Dário se enquadrar na primeira forma de governo, sua subserviência a Alexandre e a seus sucessores não encontrou grandes obstáculos.
A dificuldade ou facilidade na manutenção de um novo governo pode não depender somente da virtude do conquistador, mas também da natureza dos conquistados.
Obrigado por compartilhar seu pensamento meu amigo (a). Agora tudo ficou mais claro.
O resumo ajudou-me bastante para a compreensão do livro.