Capítulo 18
Na casa de Manuel a noite foi de insônia para todos. Raimundo também demorou-se andando pela cidade, pensando numa solução para seus infortúnios, maldizendo aquela gente que preferia ter uma filha desonrada do que casada com um mulato.
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Já era muito tarde quando Raimundo chegou à porta de sua casa e, ao girar a fechadura, recebeu um tiro. Dias, que o perseguira por toda a noite, teve enfim coragem de seguir a orientação recebida pelo padre.
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Na manhã seguinte, nublada e com chuviscos, a casa de Manuel parecia de luto: janelas fechadas, todos trancados em seus quartos. Ana Rosa alimentava sua única esperança: casar-se com quem amava, de quem esperava um filho.
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O sino da Igreja badalou indicando alguma morte, ouviu-se um movimento diferente na rua. Ana foi à janela e observou dois negros que carregavam um corpo dentro de uma rede. Um vento bateu, descobrindo o defunto e revelando a face de Raimundo. A gente da procissão observou na janela da casa de Manuel uma jovem berrando convulsivamente. Mônica carregou para o quarto o corpo desmaiado de Ana Rosa, que deixava um rastro de sangue entre suas pernas.
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